XLVI - Melhor s*x*da vida (+16)

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Mike continuou como uma estátua, parado em minha frente, com sua mão ainda na maçaneta e a cara de confuso.

 — Quanto tempo!  — toco em seu braço, mas ele não se move.  — Esse aqui é o...  — olho para trás só pra verificar se Henry não ouvia nada.  — ...Ethan, meu amigo!

 — Prazer.  — Ethan estende a mão para o homem, que a apanha, mas com certo receio.  — Enfim, acho que já vou indo ver se o Uber da gente está chegando!  — e novamente ele tira o rabo do caminho e me deixa sozinha.

— Então... como você tá?  — tento puxar papo, mesmo que não tivesse muito tempo para isso.

— Eu estou bem, e você?  — ótimo, ele não perdeu a língua!

— Estou bem também!  é...  — o ruivo aparece no final da rua, provavelmente me chamando para entrar no carro de aplicativo.  —...eu tenho que ir agora, nos vemos depois?

 — Ah, claro!  — nos abraçamos e eu saio correndo (!!!!!!) e de salto (!!!!!!!!) pela rua.

Se eu não me estabaquei no chão agora, eu não caio nunca mais!

Entro no carro e seguimos até o encontro.

 — Menina do céu, você realmente está ficando com o vizinho do seu ex?  — ele pergunta e eu vejo o motorista do Uber nos olhar pelo retrovisor.

— Cala a boca! Eu não estou mais ficando com o Mike... só aconteceu umas duas vezes.

— Eu amo uma pessoa que vive correndo riscos.  — ele bate seu cotovelo no meu e eu reviro os olhos.  — Mas falando sério, agora eu entendi porque a mulher dele voltou... que gato!

— Ela não voltou pra isso!

— Ai ai, melhor acordar viu, bela adormecida?  — ironiza e eu bufo irritada.

Espero que esse encontro não seja ruim, porque o dia já não foi dos melhores!

Uns 30 minutos depois chegamos em frente ao pub. Dou tchau para o ruivo e entro no bar, não preciso de muito para encontrar o homem em uma mesa mais afastada.

O pub era lindo, bem antigo e com decoração rústica. A iluminação era bem fraca, o que tornava o ambiente bastante romântico, e também propício a quedas para quem tem problemas de visão (como eu) ou para desastrados (como eu).

Segui devagar, para não cair, até chegar perto da mesa. Chace abriu um sorriso e veio me abraçar. Ele estava tão cheiroso, que eu poderia ficar com o seu cheiro impregnado no meu nariz por dias sem enjoar.

 — Desculpe o atraso.

— Sem problemas! Você está linda.  — ele diz e senta na minha frente.

— Você também.  — e estava mesmo.

Pedimos alguns petiscos e vinho. Dessa vez eu não ia me permitir ficar bêbada, já que não tenho um histórico muito bom com bebidas. 

*****************

Algumas taças de vinho e uma hora depois, eu já me encontrava bem altinha. Sempre falho quando o assunto é vinho!

Ao contrário de mim, o homem à minha frente mal tinha bebido, pois veio de carro. Nesse meio tempo, acabei conhecendo mais sobre ele.

Chace é de Cambridge, cidade vizinha de Londres, e veio para cá para fazer faculdade de arquitetura, mas precisou arrumar um trabalho, já que o custo de vida aqui é muito alto. Tem 26 anos, ou seja, é dois anos mais novo que eu, e é extremamente animado. Nessa uma hora que passamos juntos, eu já ri mais do que quando fui em um stand up de comédia!

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