XXIII - A banheira (+18)

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Contém conteúdo +18

"Jade Hoffman, aceita ser a minha namorada?"

Foi surreal o quanto essa frase me impactou, a ponto de me fazer ficar totalmente paralisada. Tipo, por muito tempo.

— Jade? — ouvi a voz de Henry ao fundo e isso me despertou. Eu devo ter passado uns cinco minutos apenas processando tudo aquilo.

— Meu Deus, sim! Claro que sim! — falei, sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

Henry levantou, também sorrindo, e me deu um selinho demorado.

— Ótimo, pois já estava começando a ficar com dor no joelho! — ele disse e eu ri mais ainda. Eu estava muito besta com tudo aquilo, sem acreditar mesmo.

Depois desse momento digno do final de um filme de comédia romântica dos anos 2000, nós voltamos para dentro do restaurante e nos sentamos na mesa, já que eu não sentia muito bem as minhas pernas.

— Está se sentindo melhor? — Henry perguntou, enquanto chamava a mesma moça que nos atendeu anteriormente. — Uma água, por favor.

Observei a moça se afastar e o olhei, ele sorria de orelha a orelha, e eu não consegui segurar o meu sorriso também.

— Eu ainda não estou acreditando no que aconteceu, sério mesmo. — falei. A moça entregou a água para ele, que me entregou em seguida.

— Obrigado. — falou para a garçonete, que sorriu. Pare de sorrir pro meu macho! — Nem eu estou. Fiquei tão apreensivo se você aceitaria...

Alisei sua mão que estava em cima da mesa e bebi o restante da água.

Ficamos em silêncio, apenas nos observando por um longo tempo.

— Vamos? — voltei ao mundo real com a voz dele. Se muitos amam a bunda dele, eu amo é a voz, ela é surreal de tão perfeita!!

— Vamos... Para onde? — levantei da mesa, com a ajuda do Cavill, e seguimos para fora do bar.

— Para casa, onde mais iríamos? — ele fez uma expressão de confuso.

— Ah, é. Mas... Nós vamos contar aos seus pais? — eu estava 110% nervosa só de pensar nisso.

— Só se você quiser. Se não, podemos manter em segredo. — ele piscou e beijou o topo da minha testa.

— Eu... Não sei. Sinceramente, não sei.

— Está tudo bem, Jade. — sua voz estava calma, mas no fundo eu sabia que Henry queria dizer a todos.

Entramos no carro, ainda em silêncio, e assim que sentei, ele me puxou para um beijo.

Se era para ser um beijo rápido, deu errado, pois ficamos ali até faltar o ar. E quando recuperamos, voltamos a nos beijar. Era um beijo totalmente desesperado e necessitado, como se tivesse esperado muito tempo para ser realizado, tinha urgência e carinho.

— Se você quer me matar sufocada, é só me avisar, viu? —brinquei, enquanto ele continuava a me dar vários selinhos.

— Me desculpa, é que eu esperei por tanto tempo para poder te dizer tudo isso, poder te beijar sem sentir que estava fazendo algo errado... — concordei e beijei sua bochecha.

— Eu sei... — voltei a observa-lo e cheguei a uma conclusão. —...Acho que vai ser uma boa ideia contar aos seus pais, mesmo que isso implique em minha demissão. — ri de nervoso e ele me acompanhou.

— Ele jamais faria isso, ele te adora!

— E como foi que o Superman chegou nessa conclusão? — levantei uma sobrancelha e o observei fazer o mesmo.

Superman's Neighbor || Henry Cavill ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora