Superman's Neighbor || Henry Cavill ✔️

LXXIX - Leave the door open

Música indicada pro capítulo: Leave the door open - Bruno Mars, Anderson .Paak, Silk Sonic

Último dia acordando ao lado dessa geladeira em forma de gente. Levanto e separo a roupa que vou usar hoje. 

Depois de um tempinho Henry acorda, se espreguiça, vem e me abraça por trás, beijando o pescoço em seguida. Wildest dreams - Taylor swift ecoa pelo ambiente, nos despertando de uma vez.

He's so tall and handsome as hell...

— É o meu despertador. — explico ao vê-lo confuso. — Embora esteja morrendo de vontade de ficar nos seus braços pro resto da vida... não posso. — saio do abraço com a maior dificuldade do mundo.

— Que saco. — reclama em voz alta.

— Vou pro banho, faz o café da gente? — peço e ele assente. 

Sigo até o banheiro com Kal e Kat me seguindo. Sinto um aperto no coração ao escorar a porta, mas não tem como deixá-los entrar, né? Se eles se molham, a casa vira uma bagunça.

Faço a higiene matinal e, ao ligar o chuveiro e sentir a água gelada bater em minhas costas, solto um gritinho e dou um pulo pra frente. Segundos depois Cavill aparece, abrindo a porta violentamente.

O olho com uma interrogação na testa e o homem continua estático.

— O que rolou? Parece que viu um fantasma. — brinco. — Ops. — lembro que estou sem roupa e cubro minhas partes íntimas. Ele sorri e balança a cabeça.

— Eu ouvi um barulho e pensei que o Kal ou a Kat tivessem se machucado. 

— Fui eu que gritei. — estreito os olhos. — A água estava gelada e me assustei, foi isso. 

— Ufa, menos mal. — sorri malicioso e fecha a porta atrás de si vagarosamente. — Sabe...

— Eu vou me atrasar, nem vem. — seguro a travinha do box enquanto a outra mão esconde o que dá pra esconder.

— Eu sou mais forte. — brinca.

— Henry, não. — peço, mas rio baixo, quebrando a pose de durona.

— Ou então vai fazer o que? — coloca a mão lentamente na travinha.

— Eu vou gritar. E dessa vez de verdade. — ameaço.

— Poxa, meu último dia aqui e você faz isso? — se faz de ofendido e reviro os olhos.

— Nós transamos duas vezes ontem à noite! — rebato.

— Mas foi ontem, hoje já é outro dia. — arrasta o vidro.

Dou dois passos pra trás e encosto na parede.

— Tecnicamente fizemos de madrugada, então já tinha virado o dia... — abaixa um pouco seu rosto e sinto sua respiração quente. — Ok, ok. Me convenceu.

Ele se livra das roupas em um piscar de olhos e me levanta, prensando ainda mais meu corpo contra a parede. Sinto sua boca descer pelo pescoço e uma de suas mãos apertar minha bunda. 

— É melhor que seja rápido. — ameaço baixinho.

— Espero que não se arrependa disso. — sua voz vibra contra minha pele.

Segundos depois o sinto dentro de mim. Não controlo o gemido alto que sai dos meus lábios e ele também não.

— Porra. — diz e eu reviro os olhos. Depois brigo com ele.