XXV - Nós vamos... acampar?

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Henry me levou até seu carro e em seguida fomos até o hotel que ele estava hospedado. Nenhum de seus colegas de trabalho estavam por lá, já que ele havia se precipitado e ido dias antes, só para ficar sozinho comigo. A cidade era linda e tinha um ar medieval. Do hotel, fomos até um pub muito fofinho, que datava do século XVI, me senti em um filme de época!

— Estou me sentindo em The Tudors. — disse, assim que sentamos.

— Não é? Adoro esse lado mais desconhecido da Inglaterra, principalmente essas cidadezinhas.

Pedimos o almoço e comemos, enquanto conversávamos sobre como foi o tempo separados e também sobre nossos trabalhos.

Depois do almoço, Henry me levou até uma área mais rural, onde caminhamos por um tempo, apenas observando a paisagem e as ovelhinhas que ali estavam.

— Sabe o que eu acho incrível? — ele respondeu com um "hum?" — Sua capacidade de acertar nesses lugares, estou amando isso aqui.

Sentamos em um murinho de pedras, eu tive que dar um pulinho e as pernas ficaram suspensas no ar, já Henry mal encostou e já sentou.

— Eu disse que você ia gostar. — sua voz era de total convencimento.

Nos olhamos por um momento e ele começou a se aproximar, me envolvendo em um beijo lento e exploratório, afinal, era o nosso primeiro beijo desde a última vez que nos vimos, no dia seguinte que voltamos de Jersey.

Sem perceber, continuamos a nos beijar, até sentir pingos grossos bater em nossos rostos. Era chuva.

Quebramos o beijo e nos olhamos, rindo. Os pingos se intensificaram rapidamente e quando vi, estávamos correndo atrás de abrigo.

— Eu não acredito, estava fazendo sol agora a pouco! — disse, indignada, enquanto nos abrigávamos embaixo de uma casa.

— Bom, não me surpreende nem um pouco essa reviravolta.

Não estávamos ensopados, mas um pouco molhados. Dei de ombros e puxei Henry para mais um beijo, ao passo que a chuva se intensificava, batendo em nós dois, mesmo estando debaixo de um lugar protegido.

Beijo na chuva? ✅

Depois de algum tempo, conseguimos voltar para o carro. Nesse momento nós já estávamos muito molhados. Seguimos até o hotel e entramos no quarto morrendo de rir.

— Não acredito que você me fez pegar chuva! Se eu ficar gripada, você vai ver, Cavill... — o ameacei com o dedo indicador, enquanto buscava toalhas.

— Você não vai querer ficar doente sabendo que vamos sair amanhã, não é? — ele me ameaçou de volta.

— Depende de onde você queira me levar. — o respondi com outra ameaça e ele me puxou para mais um beijo. — Primeiro vamos nos secar, depois continuamos isso aqui. — separei o beijo e sai de seus braços.

— Pra que enxugar se já já vamos ficar molhados de suor? — primeira vez que ouço ele tão safado assim. O que será que deu no menino Cavill?

— Mas o que... — Henry agarrou a minha cintura e me guiou até a cama.

***************

Acordamos com o sol bem forte em nossos rostos. Qualquer que seja o lugar que Henry queira me levar, ele está com sorte.

— Vou começar a me arrumar, antes que eu desista. — tentei levantar da cama, mas fui impedida pelo braço gigante do homem, que envolveu meu corpo de um canto ao outro.

— Não vai não, fica aqui mais um pouco. — sua voz rouca fez meu corpo arrepiar todo.

— Vamos, Cavill! Força! — brinquei com ele, que soltou um riso baixo, ainda de olhos fechados. — Vamos, eu estou com fome! — choraminguei e Henry sorriu novamente, tirando o braço de cima de mim. — Obrigada, gatão. — dei um selinho demorado e saí da cama.

Superman's Neighbor || Henry Cavill ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora