Um amor puro, verdadeiro e intenso. É assim que se pode definir o que Eda e Serkan vivenciaram quando ainda eram jovens. Os dois tinham a promessa de uma vida inteira juntos pela frente. Entretanto, às vezes, nem tudo acontece como se deseja.
Em...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu sabia que dançar me faria bem. E fez. Me sentia mais calma e sob controle agora. Poderia lidar com Serkan e com as sensações que ele me causava. Eu só precisava focar sempre no que realmente importava… minha carreira de arquiteta, a boate, meus amigos e a dança. E a promessa que fiz, há muito tempo atrás, sozinha em meu quarto no inverno canadense, enquanto passava a mão pela barriga, de que eu sempre iria ser forte, por nós dois.
Me lembrando disso, era mais fácil saber que agora eu veria Serkan todos os dias.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No outro dia de manhã, a imagem da dançarina misteriosa ainda não saia da minha cabeça. Havia algo nela, que eu não sabia identificar o que era, que me atraiu e me deixou desesperado por saber mais sobre ela. Iria voltar naquela boate, isso não era nem mais uma opção. Simplesmente não poderia ignorar o que vi e fingir que nada tinha acontecido.
Mas, por agora, o que eu preciso fazer é me concentrar no trabalho, e esquecer o fato de que Eda Yildiz estava no mesmo prédio. Era engraçado que, mesmo tendo visto uma mulher exuberante e sensual dançando naquela boate ontem a noite, o efeito da Eda ainda me atinge. Ela ainda consegue me deixar inquieto pela sua simples presença ali.
Não tínhamos nos falado hoje ainda, mas Leyla havia trazido um esboço que Eda tinha feito. Não consegui deixar de sentir uma ponta de irritação por Eda não ter trazido pessoalmente o projeto. Não que ela precisasse, é claro, e não é que eu quisesse vê-la, mas, no seu segundo dia, talvez ela pudesse ter vindo para mostrar quais as ideias e como trabalha. Só isso.
Mas era melhor assim. Quanto menos eu ver Eda, mais fácil será fingir que ela não está ali.