Capítulo 25

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"Beijos em seu corpo eram como o paraíso, estávamos indo devagar

Presos nos lençóis até de noite não havia para onde ir

Nós estávamos atordoados

Aprendendo as curvas de cada um

Traçando sombras de chuva em suas costas

Beijos em seu corpo na minha memória querida, nada chega perto"

Beijos em seu corpo na minha memória querida, nada chega perto"

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Nossa volta para Nova York foi tranquila. Como não seria, já que agora eu tinha Serkan para passar a viagem toda de avião segurando minha mão e prometendo que tudo ficaria bem porque ele estava ali comigo? Eu ainda sentia meu coração se acelerar e aquele desconforto típico na boca do estômago por estar em um avião, mas agora podia olhar para o lado e ver os lindos olhos e o sorriso caloroso de Serkan e eu sabia que estava segura. Que nunca mais estaria sozinha de novo. Nossa viagem durou praticamente toda a madrugada de domingo para segunda, logo eu sabia que meu namorado estava cansado e disse que ele podia dormir um pouco, que ficaria bem com isso, mas mesmo assim ele foi irredutível e ficou acordado comigo o caminho todo.

Às vezes me fazia rir, às vezes contava planos bem baixinho no meu ouvido e até vimos um filme juntinhos. Eu ainda odiava aviões, mas podia me acostumar a ser mimada assim por esse homem em um deles.

...

Quando chegamos em Nova York, o dia já estava amanhecendo e só então eu percebi que estava morrendo de sono. Por sorte só teríamos que ir trabalhar à tarde, então nossa manhã estava livre. Mesmo assim, eu não queria me afastar de Serkan. Por isso, o chamei para ir para o meu apartamento comigo, poderíamos dormir um pouco lá.

O que é? Eu tinha acabado de começar a namorar o amor da minha vida novamente! Ninguém pode me julgar por não querer me afastar dele.

E, aparentemente, Serkan também não queria ficar longe de mim, já que topou na mesma hora quando eu o chamei para irmos para meu apartamento.

-Então, eu finalmente vou conhecer seu apartamento, Eda Yildiz?

- Sim, sim. Mas talvez esteja um pouco bagunçado já que eu não piso lá há uma semana, deixei a chave com Melo e sabe-se lá o que ela aprontou no meu apartamento. - eu disse, rindo.

- Hm, você tem um gato ou algo assim para Melo cuidar? - ele disse, brincando e ao mesmo tempo parecendo um pouquinho preocupado.

- Não. - eu ri mais ainda - Sem bichos. Mas tenho umas plantas e flores na sacada, então deixei Melo responsável por cuidar delas. Espero que minhas filhas não tenham morrido. - terminei, dizendo essa parte mais para mim mesma, agora realmente preocupada.

- Com certeza Melek fez um ótimo trabalho com suas plantinhas. Ela é um anjinho, afinal, não é? - ele disse, brincando com o nome dela, enquanto entrávamos no Uber que havíamos chamado - Inclusive, será que eu consigo fazer ela gostar de mim... agora que... você sabe... nós namoramos? Por que assim, né... ela com certeza não ia muito com minha cara. - ele terminou, parecendo envergonhado.

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