Um amor puro, verdadeiro e intenso. É assim que se pode definir o que Eda e Serkan vivenciaram quando ainda eram jovens. Os dois tinham a promessa de uma vida inteira juntos pela frente. Entretanto, às vezes, nem tudo acontece como se deseja.
Em...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Levei um susto com a pergunta da recepcionista. Como assim, senhora Bolat?
- Não. - respondi, apressada - Ele é o senhor Bolat, mas não sou uma Bolat. Meu nome é Eda Yildiz.
Ouvi Serkan resmungando alguma coisa do meu lado. Eu ouvi errado, ou ele murmurou algo como “não é uma Bolat porque não quis”? É, devo ter ouvido errado.
- Ah, sim. Desculpe-me o engano. - a mulher à nossa frente respondeu, constrangida - É que o sr. Paul reservou um quarto de hotel para um casal, e disse que seriam para o senhor e a senhora Bolat.
Ele o quê? Ai, socorro.
Serkan engasgou do meu lado.
- Paul reservou um quarto de casal para nós? - ele perguntou, incrédulo.
- Sim. É o nosso melhor quarto, aliás. Ocupa todo o último andar do hotel. - a recepcionista respondeu, parecendo toda orgulhosa do fato.
Enquanto eu, bem… Eu com certeza parecia desesperada. De onde o sr. Paul tinha tirado a ideia de reservar um único quarto para nós? E que horas ele tinha feito essa reserva?
Porém, tentei me acalmar. Era algo simples de resolver. Eu só precisava pegar outro quarto, simples assim.
- Tudo bem, Stacy. - falei para a moça, lendo o nome escrito em seu crachá - Isso tudo foi um mal entendido. Não somos um casal, então vou ficar em um outro quarto.
- Ah, sinto muito. - ela me respondeu - Não temos outros quartos disponíveis. Com a tempestade, muitos turistas que iriam pegar um voo tiveram que vir para cá. Quando o sr. Paul ligou para fazer a reserva, esse já era um dos últimos quartos.
O mundo só podia estar brincando comigo.
- Não tem nenhum outro quarto? Qualquer um serve, pode ser até mesmo o mais simples que tiver.
- A ideia de ficar no mesmo lugar que eu é tão horrível assim, Eda? - Serkan falou, a voz carregada de sarcasmo.
- É pior do que horrível, Serkan. - respondi no mesmo tom.
- Não tem nenhum mesmo, estamos lotados. - a recepcionista deu o veredito final.
- Tudo bem. - disse Serkan - Ficaremos com o quarto.
E ele estendeu a mão para pegar o cartão da porta.
Ótimo. Se ele vai ficar com o quarto, eu vou para outro hotel.
