Capítulo 14

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"Olhando para você eu não consigo mentir

Eu simplesmente admito

Apesar da minha objeção, oh, oh

E não é sobre meu orgulho

Eu preciso de você na minha pele simplesmente

Venha aqui, me puxe pra perto simplesmente"

Fechei o carro e me afastei para que ele pudesse sair, levando Eda para casa, antes que não conseguisse mais me impedir de agarrá-la ali mesmo

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Fechei o carro e me afastei para que ele pudesse sair, levando Eda para casa, antes que não conseguisse mais me impedir de agarrá-la ali mesmo. Porque, claro, eu tentei me manter firme e impassível perto dela, fingindo que tudo o que estava fazendo era para provocá-la, mas eu estava queimando por dentro.

Porque bastou a pele das suas costas em contato com meus dedos, a suavidade de sua bochecha contra meus lábios e seu cheiro enquanto eu falava em seu ouvido para que eu quase perdesse o controle. 

Esse era o preço para que eu a provocasse. Enlouqueceria junto.

Respirei junto algumas vezes, olhando para a rua na qual o carro em que ela estava já havia sumido de vista e tentando controlar minha respiração. 

Falei sério. Não ia beijá-la. Talvez eu devesse estar resoluto que não iria beijá-la em nenhuma situação, mas isso seria demais para mim. Porque se ela realmente me pedisse um beijo, eu não conseguiria resistir. 

Minha cabeça girava em uma confusão de sentimentos, desejo e receio. Durante o jantar, conversamos bastante. Ela me disse que ainda se lembrava do nosso passado. E pareceu mexida com a nossa aproximação agora, quando ia embora.

O que tudo isso significava?

Na segunda de manhã, indo para a Art Life, eu finalmente me questionei de como estaríamos depois de sábado. Voltaríamos às provocações e atritos? Talvez as coisas melhorassem agora que conversamos… Realmente não sei o que esperar.

Mas acho que o próprio universo tratou de responder essas questões para mim. 

Eu ainda não tinha encontrado Eda e, à tarde, minha secretária veio até minha sala para dizer que o sr. Anthony queria falar comigo e que era para ligar para ele quando pudesse. Parece que ele estava em alguma parte dos Estados Unidos com a esposa. Resolvi terminar o que estava fazendo e já telefonar.

Até então, eu ainda não tinha falado diretamente com ele. Ele sabia que eu e Eda, o “casal” que tanto procurava, seríamos os responsáveis pelo resort, mas só tinha falado com o Engin de forma informal. Se estava me procurando agora, é porque os negócios iriam começar de vez.

- Alô, sr. Anthony? - disse, assim que um homem do outro lado da linha me atendeu - Sou Serkan Bolat, da empresa de arquitetura Art Life.

- Ah, sim. Serkan. Bom finalmente falar com você, rapaz. Como você está? E Eda?

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