Um amor puro, verdadeiro e intenso. É assim que se pode definir o que Eda e Serkan vivenciaram quando ainda eram jovens. Os dois tinham a promessa de uma vida inteira juntos pela frente. Entretanto, às vezes, nem tudo acontece como se deseja.
Em...
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Eu não sei se deveria estar aqui. Na verdade, eu tenho certeza de que não deveria. Nada relacionado a Serkan era da minha conta.
Mas, mesmo assim, não consegui me impedir de vir. Depois que Leyla me falou sobre a mãe dele, fiquei martelando aquilo na cabeça. O que tinha acontecido? Quando? Por quê? Fiquei o dia todo esperando Serkan voltar para a Art Life, mas isso não aconteceu. A noite veio e eu ainda não tirava isso da cabeça.
Sentia, por alguma razão, que precisava vê-lo. Tive uma ideia. Era um tiro no escuro, mas tinha que tentar. Mandei uma mensagem para Denis, secretária de Serkan, pedindo seu endereço. Aleguei que precisava encontrá-lo para entregar algo muito importante da empresa que não poderia esperar. Ela acabou cedendo.
Quando vi o endereço, percebi o que estava cogitando fazer. Eu não podia ir lá. Resolvi me acalmar. Fui tomar um banho. Depois, pensei em preparar algo para comer. Mas nem cheguei a isso. Não me livraria daquela sensação estranha até que eu soubesse de algo que nem imaginava o que era. E foi por isso que troquei de roupa e saí do meu apartamento.
Coloquei o endereço de Serkan no GPS e nem pensei muito no que estava fazendo. Só fui. Quando me dei conta, estava parada na frente da sua porta, tocando a campainha.
Ele não atendeu de primeira. Será que não estava ali? Insisti. E então ouvi passos se aproximando e a porta abriu. O que vi não era bem o que esperava encontrar.
Serkan parecia cansado. Vestia apenas uma calça de moletom cinza e uma camisa branca. Seu cabelo ainda estava úmido de um banho recém tomado. Sua expressão não era boa. Ele não parecia aquele homem frio e sério que eu via todo dia na Art Life. Seu rosto agora mostrava cansaço, como se ele carregasse todo o peso do mundo nas costas. Ele pareceu demorar para entender o que via na sua frente.
-Eda? - sua voz saiu rouca. Ele limpou a garganta e tentou mais uma vez - O que você está fazendo aqui?
- Eu… - o que eu tinha ido fazer ali? Me perguntava a mesma coisa - Serkan, eu preciso falar com você.
- Claro. Entre, por favor.
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