Um amor puro, verdadeiro e intenso. É assim que se pode definir o que Eda e Serkan vivenciaram quando ainda eram jovens. Os dois tinham a promessa de uma vida inteira juntos pela frente. Entretanto, às vezes, nem tudo acontece como se deseja.
Em...
"Você continua fazendo ser mais difícil ficar Mas, mesmo assim, eu não consigo fugir
Eu provei o paraíso, agora não consigo viver sem ele
Eu não consigo te esquecer e o seu amor é o mais intenso
Não consigo tirar você da minha mente, da minha mente
Por que você não pode, por que você não pode simplesmente me deixar ir?"
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- Nós o quê? - perguntei, incrédula.
Estava muito cedo para Serkan aparecer com brincadeiras.
- Teremos que fingir que somos um casal. - ele me respondeu, e parecia sério - Você sabe... Toda aquela coisa de um estar apaixonado um pelo outro, amor eterno e sorrisinhos bobos. Acho que você entende bem como fazer isso.
- Por qual motivo no mundo nós teríamos que fingir ser um casal, Serkan?
- Acho que você ainda não acordou direito hoje, Eda. Eu acabei de dizer. Para o nosso projeto de projetarmos um resort em Bahamas.
Ah, claro. Ele falava como se aquilo explicasse tudo.
- E o que isso tem a ver? Fala tudo. Vamos, Serkan!
Sim, talvez eu estivesse ficando um pouco nervosa com tudo aquilo.
- Tudo bem… Já que você está pedindo tão delicadamente, - ele começou, com um sorriso forçado - vou te contar tudo. Paul me ligou. Disse que mostrou o trabalho da Art Life para um amigo, dono de uma rede de resorts por todo o Caribe, e ele se mostrou interessado que nós fiquemos responsáveis pelo projeto do próximo. Mas tem uma coisa, o homem é um romântico inveterado, e o resort será voltado apenas para casais, então ele faz questão que seja projetado por um casal de arquitetos.
Dessa vez eu ri. Não tinha lógica nenhuma em tudo o que ele me dizia.
- Ótimo. Então chegamos a um empecilho. Até onde eu sei, não há nenhum casal aqui na Art Life. - eu disse, apontando o óbvio.
- E é por isso que eu usei a palavra “fingir”, espertinha. É uma oportunidade enorme para a Art Life. Uma que não podemos perder. Por isso, eu e você agiremos como um casal.
- Ah, certo. - respondi, ainda um pouco cética - Então, você quer que nós andemos por aí de mãos dadas e trocando olhares apaixonados?
O safado teve a cara de pau de fingir que estava pensando sobre. Colocou até a mão no queixo.
- Na verdade, acho que casais fazem mais do que isso. - impressão minha, ou ele deu uma rápida olhada no meu corpo de cima a baixo? - Quero dizer, abraços e coisas assim. Talvez seja necessário.
