Um Pé No Paraíso - Tom Riddle

11 - Banheiro Dos Monitores

- Tom on -

—Longa história amor. —Mattheo disse pegando no queixo dela fazendo ela o olhar.

—Larga ela. —Eu respondi a puxando pra mim.

—O que tá acontecendo, Tom? —Ela me perguntou confusa e com uma voz manhosa.

Eu ignorei a pergunta dela mais uma vez, e dirigi a palavra ao meu irmão.

—Porque voltou? —Eu o perguntei já irritado.

—Voltou? Achei que fosse sua primeira vez em hogwarts. —Mais uma vez ela fala.

—Eu vim te ajudar irmão. Tem umas coisas que você não sabe. —Mattheo respondeu.

E nenhum de nós dois deu as respostas que ela queria. Ela saiu de perto de mim e falou um pouco alterada:

—Porque nenhum de vocês dois estão respondendo minhas perguntas?! —Questionou ela.

—Parece que meu irmão não te contou várias coisas. —Mattheo disse baixando a cabeça.

—Aparentemente ele não foi o único. —Ela disse se virando para sair, mas eu a puxei pelo braço.

—Não, Tom! —Ela disse e eu a soltei.

Ela saiu sem olhar para trás.

—Não contou pra ela que tem um irmão? —Mattheo perguntou depois que ela saiu.

—Duas perguntas. Porque voltou e porque não me procurou? —Eu o perguntei já irritado.

—Eu já disse. Tem umas coisas que você não sabe. E respondendo sua outra pergunta. Eu queria ver como ela estava. Principalmente depois do que você anda fazendo. Aliás, ela sabe ou você também não contou? —Ele perguntou acendendo um cigarro.

—Ela não sabe, e não pode saber. Não estrague tudo. —Eu o respondi e ele soltou uma risada nasal.

—Eu não preciso estragar tudo irmão, você já fez isso. —Ele rebateu.

—Você não sabe o que fala, cale a boca. —Falei.

—Você mentiu pra ela todos esses anos. Mesmo ela amando você. Toda vez que você tentar se aproximar dela e tentar resolver as coisas ela vai descobrir uma mentira, e outra, e outra, e mais outra, até você perder ela, para sempre. —Ele disse rindo.

Eu estava com raiva, muita raiva. Avancei nele, o peguei pela blusa e falei:

—Você não sabe o que está falando. Se ela souber de qualquer coisa e eu souber que foi você, eu te mato e não tô nem aí se você é meu irmão ou não. —Eu o ameacei e tudo que ele fez foi soltar uma risada.

—Tudo bem irmão. Eu vou ficar longe da sua garota. Eu só espero que você não a decepcione. Na cabecinha inocente dela, só tem você. Aliás, porque você não veio vê-la—Mattheo perguntou ainda com um sorriso cinico no rosto.

—Não entre mais na cabeça dela. Nem pense nisso. Você vai ficar longe dela, ela é minha Mattheo. —Exigi.

—Como sempre foi. Mas os tempos são outros. Talvez agora que ela saiba quem eu sou ela me dê alguma chance. Não vacila irmão. Eu não sou os outros caras, não tenho medo de você. —Mattheo falou soltando a fumaça no ar.