25 - Comunal Da Grifinoria.

287 20 124
                                    

O amor é uma fraqueza. Sempre que você ama alguém você fica vulnerável e exposto de todas as formas. Você está na mão da pessoa amada, dando a essa pessoa o poder de fazer o que quiser com você. Por isso nunca, em hipótese alguma ame alguém. Não seja fraca. As pessoas se aproveitam de pessoas tolas e ingênuas. Por isso você não pode ser essa pessoa. Se tiver que escolher entre quem morre ou quem mata, seja a pessoa que mata.

Foi assim que a minha mãe me criou. A hierarquia Bass não te deixa nunca ser uma pessoa fracassada. Temos uma série de regras que não te deixam falhar. Mas tudo isso foi por água abaixo quando eu quebrei a primeira regra.

Eu me apaixonei por Tom Riddle.

—Consegue ver onde está o problema? Ele é três anos mais novo que você Pansy! —Ana repreendia Parkinson por estar interessada em alguém mais novo, enquanto ela só ria do outro lado da mesa.

Estávamos estudando na biblioteca. Pelo menos estávamos tentando. Eles não saíram do meu pé nem por um segundo. Era sufocante. E até para tomar banho Ana ficou me esperando na frente da cabine.

—Vejam só se não é o lado rico de hogwarts em uma só mesa. —Os gêmeos Weasley passaram pela nossa mesa e eu vi Draco que até então não tinha dito uma palavra revirar os olhos.

—O que querem, traidores de sangue? —Blaise disse e Pansy deu uma boa encarada em Fred.

—Viemos desejar boa sorte antes do jogo. Vocês irão precisar. —George disse e alguns jogadores da grifinoria que estavam um pouco atrás, riram. Mas logo pararam quando Draco se levantou.

—Acham engraçado, não é? Veremos quem vai rir quando acabarmos com vocês. —Draco disse já partindo para cima de Fred.

—Calma, Draco. Não precisa disso. —Eu disse ficando na frente dele e colocando a mão no peito dele. Mas logo retirei quando vi que estava perto demais.

—Muito obrigada, gatinha. Eu só estava sendo gentil. —Fred disse piscando pra mim e descendo o olhar para as minhas coxas.

Eu revirei os olhos e lhe mostrei a língua e ele saiu rindo com o irmão.

—Não vejo a hora de expurgar esses sangues ruins dessa escola. —Draco disse quando nos sentamos de novo. Olhando com cara de nojo para os grifinorios que estavam na mesa da frente.

—Não seja tão amargurado, Malfoy. Eles só não se importam com a conta bancária das pessoas ou com o sangue delas. —Eu falei e Draco me encarou estranho e balançou a cabeça negativamente.

—Eu não ligo pro sangue deles, Bass. Eu só não vou procriar com sangues ruins como o Wesleyzinho está fazendo. —Draco disse me encarando e levando a mão a minha coxa quando se aproximou de mim.

Nossos amigos se entre olharam e deram um sorriso de canto.

No fundo eles sempre quiseram que eu e Malfoy fossemos um casal. Eles dizem que somos perfeitos um para o outro e a vida toda sempre tentaram nos juntar. São iguais aos nossos pais. Segundo eles, Draco e eu somos almas gêmeas e ainda vamos nos casar um dia. Sem contar que todos eles tem algo em comum: odeiam o Riddle.

Patético. Malfoy estragou tudo todas as vezes. Mas agora, sem a Greengras para estragar tudo, ele parece ter mudado.

—Vão na festa Pré-Jogo na comunal da grifinoria? —Ana perguntou.

Um Pé No Paraíso - Tom Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora