17 - Lembranças.

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Quando nos apaixonamos nos tornamos completamente dependentes da pessoa que amamos. Respiramos por ela, sonhamos com ela. Queremos senti-lá o tempo inteiro e até quando essa pessoa te machuca você só quer achar mais uma desculpa para perdoá-la. E era exatamente assim que eu e Tom funcionávamos.

Nós somos o combustível um do outro. Yin e yang. Nós precisamos um do outro. Por mais que nenhum dos dois admita isso. Mesmo qhe as circunstâncias não sejam as melhores e por mais que ele seja um grande idiota. Eu não deveria me sentir completamente consumida por ele.

Mas eu não consigo evitar. Todas as vezes que outra pessoa me toca, me beija ou toda vez que eu durmo com outras pessoas, é ele quem eu desejo ardentemente que seja. Eu sou a salvação dele e ele é a minha perdição.

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—Eu não tinha a intenção de machucá-la. —Tom disse ainda afastado de mim.

—Mas machucou. —Eu falei passando a mão pelo meu pescoço.

—Quem foi o responsável por isso? —Ele me perguntou mais uma vez.

-Não interessa, Tom. —Eu o respondi e ele avançou em mim novamente.

Dessa vez ele colocou a varinha no meu pescoço.

—Não precisa me dizer, ma belle. você melhor do que ninguém deveria saber que eu sempre descubro. —Ele disse com um sorriso diabólico e saiu andando.

—Se você machucar mais alguém que eu amo, você pode me esquecer. —Eu gritei para ele.

Tom apenas parou, sem virar para trás. Mas seguiu seu caminho.

- Tom on -

Por um segundo eu me impedi de entrar na mente dela. Mas não durou muito tempo. E mais uma vez aquele mestiço estava lá. Eu poderia matá-lo e colocar a culpa em qualquer outra pessoa, mas ela saberia.

Eu fui irritado para o meu quarto e eu mataria qualquer um que se colocasse na minha frente. Eu entrei na comunal na força do ódio e fui para o dormitório, até que...

—Oi, Tom. —Uma garota do 5 ano estava na porta do meu quarto.

—Se não quiser que eu te sufoque até a morte. Sugiro que se retire. E para você, é Riddle. —Eu falei parado de frente para a porta a esperando sair.

—Eu quero que você me sufoque. Mas não ate a morte.

A vadia disse isso e avançou me beijando.

Que se foda.

Eu a beijei de volta a empurrando para dentro do meu quarto. Arranquei as roupas dela e a joguei na cama com força. Retirei minhas roupas e puxei a garota com força a colocando de quatro na beira da cama. Eu enterrei meu membro dentro dela com força e sem aviso. Ela gemia desesperada e exageradamente, até que uma lembrança veio a minha mente.

- Flashback on -

Eu estava deitado no meu quarto e já era tarde da noite. Eu só conseguia pensar e imaginá-la de todas as formas possíveis. E quando eu digo isso, não é no sentido bom. A porra da puberdade fode a vida de qualquer um. Ela não podia respirar alto de mais perto de mim que eu já queria avançar e foder ela.

E eu faria se eu não tivesse certeza de que ela é virgem. Uma batida na porta me tirou dos meus pensamentos impuros com ela. Eu peguei uma camisa grande que cobrisse a minha ereção e levantei irritado pronto para lançar um cruciatus em quem seja lá que fosse que estivesse me incomodando a essa hora da noite.

Um Pé No Paraíso - Tom Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora