Capítulo 17

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para aqueles que desejam acompanhar, tenho um Instagram exclusivo dos meus livros, onde utilizei inteligência artificial para criar todo o elenco original conforme minha imaginação. Será um prazer tê-lo por lá, caso deseje. ( Instagram: @isaautora).

...

Os Supremos desceram dos tronos e pousaram de pé diante de Penélope. Ela se afastava com medo, mas suas costas colidiram com as patas de Romeu e Felipe, que desferiram mordidas violentas em seus ombros, arrancando gritos de dor. A todo instante, ela implorava para morrer de uma vez.

— ME MATEM LOGO! — Penélope gritou, recebendo um chute no rosto, dado por Aurora, que parecia estudar a melhor maneira de fazê-la sofrer mais.

Calada! — rosnou Lucian.

Aurora e a mãe trocaram olhares significativos. Cristal, Esmeralda, Jasmine, Harry e outros bruxos se posicionaram na pista. Romeu, Dante e Felipe recuaram. Aurora, surpreendentemente, criou cordas mágicas com pontas afiadas, enquanto Lucian se transformava em um imponente lobo negro de olhos vermelhos.

— Vamos brincar? — sorriu Aurora de maneira assustadora, causando até mesmo em mim o impulso de correr. Lucian, ao se transformar, emanava uma aura intimidadora. Seu lobo negro de olhos vermelhos, o maior ali, transmitia autoridade apenas com seu olhar.

— Perdão, Supremos. Aceito minha morte pelas coisas que fiz, mas peço piedade! — Penélope se prostrou em lágrimas, fazendo uma reverência.

"Não vai colar."

"Sonsa."

— Qualquer coisa contra mim não seria tão grave quanto sua audácia de se aproximar da minha mulher e dos meus filhos com a intenção de matá-los! — Cada rosnado de Lucian aumentava o tamanho de seu lobo. — E não há perdão para o pobre coitado que sequer pense nisso!

Lucian agarrou Penélope pelo pescoço e a lançou alto, ouvindo-se o estalo de seus ossos quebrando. As cordas de Aurora, com punhais nas pontas, subiram rapidamente, enfiando-se nos braços e pernas de Penélope. O restante do clã se dividiu na pista, unindo suas magias para puxar as cordas. Penélope ficou suspensa a poucos centímetros do chão, seu corpo preso pelos punhais das cordas.

Cristal, Jasmine, Esmeralda e Harry, que assistiam em silêncio, empunharam grandes chicotes. Cada um segurava dois chicotes afiados, que soltavam faíscas quando batiam no chão.

— Açoitem! — ordenou Lucian.

Penélope gemia de dor, presa pelas cordas, enquanto cada golpe dos chicotes a fazia arregalar os olhos de medo.

— Em dobro! — Cristal iniciou, e os outros seguiram, açoitando Penélope com intensidade.

— EU ODEIO VOCÊS!

Penélope gritava de dor, agonia, medo, desespero e ódio. Aurora encarava-a furiosa. Lucian uivou, deleitando-se com a cena. Os lobos e panteras também expressavam desejo de atacar.

Juntei-me a Alma e aos filhotes, que assistiam com olhos brilhando. Lizzie sorria, brincando com as mãos.

Após o uivo, Lucian voltou seu olhar para Penélope, rosnando ferozmente. Aproximou-se dela, revelando presas afiadas. Penélope, ao perceber, gritou descontroladamente. Lucian ergueu a pata e rasgou seu rosto, arrancando a pele.

"Caramba."

Meu estômago embrulhou ao ver o rosto dela exposto.

Aurora segurava as cordas, flutuando no ar. Seus olhos azuis intensificaram-se, e seu cabelo seguia a brisa congelante.

— Minha nossa senhora dos gatos em apuros, o cachorro é mais insano do que eu pensei! — ouvi a voz de Gael, encontrando-o nos braços de Lyra.

— Quieto! — Natália, com asas batendo, ecoou atrás de mim.

— Quando chegaram? — perguntei, não percebendo a chegada deles.

Os dois desviam a atenção do espetáculo e olham para mim.

— Faz um tempo. — responderam juntos.

Voltei minha atenção para Penélope, ainda sendo chicoteada e chorando.

— PUXEM! — ordenou Lucian. Os bruxos puxaram as cordas, indicando que o corpo de Penélope se separaria em breve.

Olhei para o galpão atrás do palácio e corri até lá.

...

Aproximei-me com galões de gasolina. Lucian preparava-se para saltar.

— LUCIAN! ESPERE UM POUCO! — gritei.

Ele deu espaço quando interpretou meu plano.

— Lídia. — a voz fraca de Penélope soou. — Não faça isso, por favor...

Não deixei que ela continuasse e joguei o líquido inflamável em seu corpo ferido. Seus gritos ecoaram.

— CRISTAL! — A chamei ainda encarando a mulher em minha frente se debater. Cristal não perguntou o que eu queria, pois já havia entendido. Logo, vi uma faísca de fogo ser arremessada em direção a Penélope; não demorou para seu corpo estar em chamas altas.

— Continuem a puxar! — Disse Lucian. Desta vez, não foi preciso tanto esforço para desmembrar o equilíbrio que caiu no chão sem nenhuma parte de seu corpo no lugar. O fogo consumia seu corpo, agora sem vida e desmontado, como se fosse um quebra-cabeça.

"Lucian cumpre suas promessas."

— Viva os supremos! - A alcatéia gritava, uivava e rugia alto. No céu escuro, os bruxos escreveram "Vida longa aos supremos".

Lucian voltou à sua forma humana, e Aurora desceu um pouco, ficando à altura do companheiro. Ele a agarrou pela cintura e a beijou, tendo como trilha sonora os uivos, as palmas e os rugidos. A brisa fazia o cabelo dos dois voar para o mesmo lado.

...

Lobos- O Despertar Da Lenda | Livro 02| Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora