{vinte e dois}

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Oi! Trago notícias e estas são para prestar muita atenção! Todas as minhas amigas a quem eu conto uma parte do meu dia elas dizem: "A tua vida é mesmo complicada..." ou " Isso parece um filme" e cenas dessas, mas a que eu mais gostei foi da Vi! "devias de escrever um livro, tipo um diário no wattpad e depois a cada dia, cada capítulo e isso... Quero comentários! Acho que se vai chamar "Meu diário" ou "Minha vida..." ou algo assim, depois quero também que me digam o nome que eu posso por e, por favor, se estás a ler isto, comenta, eu não tenho comentários quase nenhuns :'(

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Eu: Sabes uma coisa?

Dinis: Não.

Eu: O Porto é mesmo giro... as casas são giras e o rio e... eu já vim cá mil e uma vezes, mas eu fico sempre tão...

Dinis: Calma, vais dizer que esta não é diferente?

Eu: Claro que é... porque é contigo.

Já tinhamos chegado ao Parque da Cidade.

Dinis: És tão gira.

Dinis entrelaçou os nossos dedos de ambas as mão, estavamos ligados, apaixonados, não há explicação para o que eu estava a sentir, apenas amor verdadeiro.

Dinis: Eu gosto mesmo de ti, sabes?

Eu ri e assenti.

Estavamos olhos nos olhos, coração a mil, sentia as minhas bochechas corar, o meu coração estava a arder, as minhas pernas a tremer.

Dinis: Eras capaz de me deixar?

Eu estava mesmo nervosa, sentia muita adrenalina.

Tentei dizer não, mas não saia, por isso abanei a cabeça.

 Eu quero muito estar com Dinis, mas agora quero fugir, mas não sei, eu quero, ele não me beija, as coisas assim ficam difíceis...

Dinis: Estás nervosa...

Eu: Não.

Dinis: Estás sim.

Eu: Não, não...

Dinis: Porque é que não admites?

Eu: Acabei de sair de um hospital, depois de ter sido espancada e de ainda ter sido insultada pelo teu irmão e ainda estás a dizer coisas dessas?

Sussurrei irritada.

Dinis: Mas porque é que não admitis-te?

Eu: Que interessa?

Dinis: A mim interessa...

Eu: Ok, então, sim estou nervosa, e tu? Estás contente agora?

Boa! Perdes-te uma oportonidade de estar calado, estavamos a ter um bom momento, as nossas mãos já não estavam entralaçadas.

Dinis: Também não precisas de ser assim...

Eu: Não me chateies.

Sussurrei severamente.

Dinis: A nossa relação é estúpida, estamos bem e segundos a seguir estamos mal, e eu sindo que só eu é que faço para a nossa relação andar.

Eu: Pronto, então, publica no face "procuro alguém que dê mais do que a minha ex (Flávia)" Fixe?

Dinis: Estás a acabar comigo?

Eu: Não...

Dinis: Então para quê que disseste isso?

Eu: Porque estou muito contente com o que tu disseste...

Disse ironicamente.

Dinis: Isto está a ser estúpido...

Eu: Não fui eu que comecei...

Dinis: Mor, e se ignorassemos o que acabou de acondecer?

Eu: Posso ignorar, não posso esquecer.

Dinis: Fogo, também ficas logo assim...

Eu: Tu é só fazes merd*...

Dinis: Está bem...

Eu: Onde é que eu dormo?

Dinis: Não sei...

Eu: Diz que é só uma piada...

Dinis: Pensei que a tua mãe vinha buscar-te ao hospital!

Eu: Mas tu não sabes que ela não ia fazer nada? Eu estou "orfã".

Dinis: Fogo, os outros, quando namoram, estão com as namoradas, elas vão para casa eles fumam um pocado e vão para casa, eu, enquanto os outros estão com as namoradas, levo boquinhas a dizer que parece que eu não tenho namorada e, depois, quando eles vão fumar, eu não fumo e eles dizem "afinal ele tem namorada..." eu odeio a minha vida de utimamente...

Eu: Oeias ser meu namorado.

Disse fria, só me apetecia chorar sentia uma dor. No sítio do coração, sentia um espaço vazio, ou partido. Tinha um nó na garganta. Dinis não respondia. Eu estava cada vez pior. Virei as costas.

Eu: Fui para o hospital por causa do fumo, fui espancada por causa de um fumo que não era meu, era teu, mas podes continuar com ele, arranja outra, mas não vais conceguir encontrar uma como eu.

Dinis: Era esse o objetivo...

Sou o azar em pessoa... ou nãoOnde histórias criam vida. Descubra agora