#vinte e quatro#

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 Quando poderem, votem/comentem/leiam até ao fim eu não sei porquê, mas o livro está a ficar sem leitores, está pior? Comentem, é para vocês que eu escrevo! Beijos e desculpem por esta parte da história, mas a vida é feita de altos e baixos, os livros também.

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Segredei no ouvido de Catarina.

Eu: Se ela fez mesmo aquilo, ela foi a culpada de isto tudo acontecer...

Sara: Segredos?

Eu: Não...

Sara: Empresta-me o teu telemóvel.

Catarina: Agora não, eu preciso de falar com a Flávia.

Eu: A sério, de que será...?

Disse olhando desapontada para Sara.

Sara: Ok...

Disse triste.

Eu: Ela... e-e-ela...

Queria chorar, mas não o podia fazer na frente das pessoas. Muitas vinham ter comigo e perguntavam-me se eu estava bem, eu dizia que sim e agradecia.

Catarina: Pelo menos ele não te trocou, ainda não o vi com nenhuma...

Eu: A sério? Então achas que devo ir falar com ele?

Catarina: Sim...

Eu: Ok, vou passar pelo campo de basquete.

Catarina: Sozinha, se ele quizer voltar ao passado, vai ter contigo...

Eu: Ok, deseja-me boa sorte...

Catarina: Boa sorte...

Fui em direção ao campo de basquete. Os rapazes estavam a jogar, quando me aproximei, vi que Dinis estava lá, ele era mesmo lindo.

Uma rapariga aproxima-se dele e abraça-o, enquanto a abraça, ele olha para mim, comecei a chorar, corri para a floresta.

xxx: Flávia?

Não era Dinis.

Não respondi.

Era um basquetebolista amigo de Dinis.

Rapaz: O Dinis disse que não ia passar o tempo a sufrer, por isso arranjou uma, para te esquecer, mas não sei se vai ser possível.

Eu: Claro que vai! Eu era estúpida, e sou, nós só discutiamos, e a culpa é minha, e ainda escrevi aquilo no Facebook, mas é mentira!

Rapaz: Não, ele contou-me tudo e, ele não te devia ter precionado, ainda por cima, ninguém o obrigava a namorar com o fumo.

Eu: Mas ninguém me obrigou a separá-lo dele.

Rapaz: Mas ele namorava contigo, não com o fumo.

Eu: Mesmo assim!

Rapaz: Ele disse, depois de acabar contigo, "Amo-te canabis.".

Eu: E já lhe falas-te disso?

Rapaz: Vou falar, depois digo-te

Eu: Trata disso depressa, ele ainda pode começar a gostar dela...

Rapaz: Acho que não, ela é uma simples put*...

Eu: Mesmo que seja.

Rapaz: Ok.

Eu: Vou embora...

Rapaz: Ok, boa sorte.

Olhei para ele repentinamente. E fui em direção ao pavilhão onde ia ter aulas, tinha obrigatóriamente que passar pelo campo de basquete, ou dar a volta, o que me obrigaria a caminhar por metade da escola.

Vi Dinis, que, quando olhou para mim, primeiro paralisou, mas depois a namorada começou a beijá-lo, virei automáticamente a cara. Comecei a olhar muito para o chão e lembrei-me, eu ainda tinha o fio de prata que ele me tinha dado. Tirei-o e atirei-o para o lado de Dinis. Eles pararam com a pouca vergonha, eu fiquei a olhar para Dinis com um ar triste e assustado.

Namorada de Dinis: Ó nina, estás passada?

Não desviei o olhar de Dinis.

Namorada de Dinis: Páras de olhar para ele? Já não é teu, é meu.

O meu ar continuou triste, assustado e preso a Dinis, que olhava para mim.

Parecia que a atual namorada de Dinis estava a mais, como antes, como ontem.

Os jardins da escola estavam vazios, apenas nós os três aqui, isso queria dizer que estávamos muito atrasadas.

 Corri para a aula.

A aula passou depressa, a professora desculpou o atraso, pois era o meu primeiro dia, mais ou menos.

O rapaz veio ter comigo no intervalo.

Rapaz: Eu não sei se ele gosta ou não da rapariga...

Eu: Ok, mas o que é que ele disse?

Rapaz: Ele tem muita concurrência...

Eu: Esquece, eu ligo-lhe.

Liguei-lhe.

Dinis: Que queres?

Disse severo.

Eu: Perguntar-te me podes desculpar.

Dinis: Como assim?

Eu: Ainda gostas de mim?

Dinis não respondeu.

Eu: Queres namorar comigo? Outra vez?

Dinis desligou a chamada.

Liguei novamente.

Dinis: Não quero saber, isso foi passado, eu vou continuar a fumar, vou fazer o que quizer, vou faltar às aulas e tudo isso, com a miga verdadeira namorada.

Eu: Qual? Aquela que não se importa se morreres com o fumo, aquela que não se importa com o teu futuro?

Dinis não respondeu.

Eu: Eu importo, e amo-te...

Dinis: E-eu acho que também...

Sou o azar em pessoa... ou nãoOnde histórias criam vida. Descubra agora