Comecei a gritar, dentro do carro.
Eu: AJUDA! SUCORRO!
xxx: Cala-te, put*!
Eu: Eu mato-te!
xxx: Se eu não te matar a ti primeiro, tal como a tua mãe fez à minha filha, eu vou fazer à dela, EU VOU FAZER A TI!
Gritou o homem.
Eu: FUCK YOU!
Gritei.
xxx: Já agora, sou Ivo.
Eu: SUCORRO!
xxx: Ivo Figueiredo. E só para saberes, vou fazer o mesmo à tua mãe, ao teu irmão, ao teu pai, a tua família vai acabar e isso vai ser um milagre, és um perigo, não mereces viver.
Comecei a chorar, só de pensar que o Dinis vai pensar que eu não gosto dele, a minha mãe vai pensar o quê?
Eu não tive culpa...
Ivo: A minha filha era tudo o que eu tinha..., quando eu acabar o meu trabalho... matar-te... as pessoas vão agradecer.
Abrecei as minhas pernas.
Ivo: De que forma queres morrer? Queres que eu use a arma, as drogas, ou... a surpresa?
Eu não respondi.
Ivo: Ah?
Eu: Ah o caralh*.
Respondi farta.
Ele parou a carrinha, senti uma onda de anciedade.
Abriu a carrinha.
Eu fugi.
Ele foi a correr atrás de mim.
Empurrou-me, eu caí no chão, ele começou a dar-me murros na barriga. Eu gemi de dor.
Eu quero o Dinis!
Gemia, sofria, morria...
Eu: Para!
xxx: Que estás a fazer?
Ivo: A mãe dela matou a minha filha!
xxx: Ivo, anda para casa! Para!
Deixei de ouvir, vi a minha mãe a brincar comigo, eu estava vestida de princesa, a minha mãe saiu, foi trabalhar. Vi os meus amigos da pré primária, eu estava a brincar com a Sara, com a Catarina e uma menina, eu não me lembro do seu nome, não me lembrava dela, o pai veio-a buscar, era... era o homem que me matou...? Deixei de ver aquilo...
POV xxx
O homem tirou uma foto ao cadáver.
Senhora que estava ao ledo de Ivo: Mataste-a? MATASTE-A!
Ivo: Vamos para dentro!
Senhora: Ela tinha uma vida pela frente, ELA NÃO TEVE CULPA!
Ivo: A minha filha também não teve culpa!
Na casa de Dinis.
Carlos: Fala com ela, liga-lhe.
Dinis: Eu já lhe liguei para ela não responde!
Dinis correu para o quarto e começou a dar pontapés às caixas de tabaco.
Triiiiiim!
Telemóvel.
Dinis sorriu e atendeu.
Dinis: Mor?
xxx: Sou a mãe da Flávia.
Dinis: Ela está aí em sua casa?
A mãe de Flévia começou a chorar.
Dinis: Diga-me o que aconteceu, por favor.
Mãe: Mandaram-me uma foto...
Dinis recebeu uma foto.
Dinis: Ó MEU DEUS! ELA MORREU?
Mãe: Não sei... só queria saber onde é que ela está...
Dinis: Eu vou procurar já!
Passou uma noite, a pior noite que Dinis vivera, com sono, fome, frio, e pior que tudo! A Flávia!
Dinis passou por uma rua, aquele skate já tinha rolado quilómetros, as solas das sapatilhas estavam cada vez mais gastas, a lanterna iluminava a estrada, até que viu alguém no fundo da rua.
Dinis: FLÁVIA!
Dinis abanou-a, ela não respondia, pegou na lanterna, mas estava morta! Ligou para o 112. Passados cincos minutos chegou a ambulância. Dinis estava quase a chorar, só queria voltar atrás!
Polícia: Boa noite.
Dinis: Boa noite.
Polícia: Pode chegar aqui um momento?
Dinis: Posso.
Polícia: Ela está morta.
Dinis: Eu já tinha visto...
Disse de olhar baixo.
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Sou o azar em pessoa... ou não
عاطفيةE se... ninguém olhasse para ti com bons olhos, ou não olhasse mesmo! Mas, de um dia para o outro, eras uma estrela e namoravas, provavelmente, um dos rapazes mais desejados da tua escola e arredores? Bem, se fosses assim, eras como eu...