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SEAN E JOAN

Não muito longe de onde Marc e Tess acabavam de descobrir que estavam prestes a enfrentar uma fase bem difícil não só no relacionamento como na vida deles, Sean e Joan eram somente felicidade. Os dois ainda estavam deitados na cama e parcialmente adormecidos. Devagar, Sean abriu os olhos e sorriu ao encarar o teto. Nunca esteve tão feliz em toda sua vida. Ainda existiam caminhos a serem superados ao lado de Joan, mas não podia negar a conexão entre eles.

Sean jogou o lençol para o lado com cuidado para não acordar Joan e ficou de pé saindo do quarto em seguida. A ideia era preparar um café da manhã para Joan. O Shifter seguiu em direção à cozinha e se minou dos utensílios necessários para preparar os alimentos. Minutos depois ele havia feito panquecas, fritou bacon e ovos, arrumou a bandeja e voltou para o quarto. Joan ainda estava dormindo quando Sean colocou a bandeja ao lado e fez questão de subir na cama, subindo sobre o corpo de Joan, uma perna de cada lado e se esticou, beijando a pela exposta do pescoço de Joan.

Joan resmungou ainda de olhos fechados, mas de forma inconsciente, ela deu mais espaço para Sean explorar seu pescoço.

– Bom dia — ele sussurrou carinhosamente.

– Bom dia. – Joan sorriu e se virou para abraça-lo pelo pescoço. – Dormiu bem?

– Maravilhosamente bem e você?

– Como há muito tempo não dormia.

Sean sorriu e se aproximou para beijá-la.

– Ainda não escovei os meus dentes e...

Sean tomou os lábios dela ignorando os protestos da companheira,

– Você é doido. – Joan sorriu quando Sean soltou seus lábios.

– E você é linda. – Sean se afastou. — Trouxe café para você e depois precisamos sair.

– Onde? – Joan questionou se sentando na cama.

– Vamos ao seu trabalho avisar que você não trabalhará mais lá.

– Espera. – Joan o cortou. – Como assim não trabalharei mais lá? Como vou me sustentar, Sean?

O Shifter sorriu.

– Eu a sustentarei e...

– Sean calma. – Joan amarrou os cabelos e respirou fundo. — As coisas não funcionam assim, Sean. Não posso largar o meu emprego e depender de você.

– Não é depender de mim, minha linda – ele respondeu e pegou uma torrada passando um pouco de requeijão e levou aos lábios de Joan. Ela demorou a aceitar o gesto, mas abriu a boca recebendo o alimento. – Eu... Você disse que tinha planos e sonhos.

Joan concordou.

– Mas que não podia segui-los por conta da sua idade, isso nas suas palavras, preciso deixar claro. Mas enquanto preparava o café, pensei que quero realizar.

– Realizar o que Sean? – Joan pegou o copo com suco que Sean oferecia a ela.

– Os planos e sonhos que você diz ter.

Joan parou o copo a alguns centímetros dos lábios e engoliu em seco.

– O que você quer falar com isso?

– Eu só preciso que você me conte quais são os tais planos e a ajudarei realiza-los.

Joan colocou o copo de volta na bandeja e encarou um Sean que a olhava com esperança.

MATILHA NEGRAOnde histórias criam vida. Descubra agora