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Lok entrou no escritório ouvindo os passos de Sam logo atrás dos seus e a forma bruta com que Sam bateu à porta do escritório fez com que Lok trincasse os dentes.

– Se quebrar, você pagará uma nova, já estou avisando.

– Compro mil portas se você colocar aquela mulher bem longe de mim – Sam resmungou e se jogou no sofá.

– Onde você estava, Sam?

– Por aí – Sam respondeu olhando para o teto. – Deus! Eu estou perdido. – Ele fechou os olhos e apertou as mãos sobre o rosto. Sam fechou os olhos apertando as mãos sobre o rosto. — Corri, andei e fiz de tudo tentando entender como sobreviveria ao fato de que encontrei a minha... céus, não sei o que fazer.

– É simples, aceite — Lok resmungou e com uma velocidade incrível Sam ficou de pé, encarando o Lok.

– Eu respeito muito você, Lok, mas não é porque você ama a sua companheira que todos devemos fazer o mesmo.

— Eu entendendo, Sam, mas ao mesmo tempo não faz sentido você desejar ficar sozinho pelo resto da vida.

— É simples, estou bem sozinho. — Sam alterou um pouco a voz. — Não quero esse laço, o jeito que vivo a minha vida está ótimo. Adoro minha liberdade, não me vejo com a mesma mulher para a eternidade — Sam respondeu e se sentou de novo.

— O que o faz repugnar a pessoa a certa, Sam?

— Tirando o fato de que não acredito nessa baboseira de pessoa certa.

Lok suspirou, convencer Sam seria difícil e seu sentinela tinha o direito de não aceitar o vínculo. O Alfa já estava cheio de problemas para se preocupar com as birras do Sam. Precisava ver o Luke, segundo Marc, Luke ainda estava vivo. Ainda.

– Lok. – Riana entrou no escritório sem bater e completamente assustada.

– O que aconteceu? – Lok ficou de pé e caminhou até a companheirada parada perto da porta.

– Seus convidados chegaram.

Lok demorou alguns segundos para entender o que Riana falava, mas em segundos tudo fez sentido. Aíko e Raphael haviam chegado.

– Fique aqui dentro, por favor. — Lok a beijou. — Sam, sei que você tem seus problemas, mas nesse momento preciso de você. Há um vampiro no andar de cima e outro no meu quintal, preciso de todos os meus sentinelas a postos.

Sam ficou de pé e em alerta.

— Amor — Riana chamou atenção dos dois. — Na realidade você tem no mínimo uns sete vampiros no seu quintal.

— Como?

— Seus convidados vieram com uns sete vampiros, pelo menos foi o que consegui contar antes de correr para te avisar da chegada deles.

Lok rosnou, deu um último olhar de advertência para Riana e saiu do escritório em direção ao quintal. Qual era o problema da Aìko? Como ela foi capaz de trazer um clã de vampiros para o meio de uma matilha de lobos? Ela queria guerra, só podia!

Enquanto caminhava para o quintal, Lok se segurou para não chegar arrancando a cabeça do vampiro e companheiro de Aíko. Assim que o alfa saiu, acompanhado dos seus sentinelas, ele contemplou Sean estacionando o carro e o garoto desceu rapidamente se juntando ao grupo de Shifters que olhavam desconfiados para os recém-chegados.

— Aíko — Lok cumprimentou sua comandante e percebeu o vampiro ao lado dela.

E não foi só isso que o Alfa percebeu, Lok vislumbrou quatro coisas que o deixou intrigado. Primeiro, Aíko estava de vestido e sandálias, o vampiro ao lado dela parecia entediado, eles estavam no mínimo em sete vampiros e quarto, Aíko não o encarava como de costume.

MATILHA NEGRAOnde histórias criam vida. Descubra agora