BRADY E ANABETH
Brady saiu do banheiro com a toalha enrola na cintura e encarou a lua que brilhava do lado de fora da janela. Por toda a sua vida amou o dia, sol e tudo o que podia fazer na claridade, mas já fazia alguns dias que ele torcia para que nunca mais amanhecesse, pois quando o sol nascia Anabeth precisava se retirar para recuperar suas forças e ele o Shifter precisava passar algum tempo sozinho e isso deixou os dias entediosos. Não havia nada de bom que ele podia fazer sem sua companheira e quando pensava em algo que, possivelmente, desagradasse Anabeth ela o punia quando acordava. Brady riu, o relacionamento deles era louco e com muitas brigas, mas ele não a trocaria por nada e nem ninguém.
Brady vestiu a cueca, a calça e se virou encontrando os olhos azuis de Anabeth sobre seu corpo. Era impossível saber quando sua companheira estava acordada, Anabeth não respirava e isso o deixava em desvantagem sobre senti-la.
– Boa noite? — ele a cumprimentou e viu a forma faminta que os olhos de Anabeth passaram sobre seu corpo. — Gosta do que vê? – brincou vendo um sorriso malicioso apontar nos lábios dela. – Quais são os planos para hoje?
– Conversar — Anabeth respondeu.
– Sobre? – Brady caminhou em direção a cama e se sentou.
— Sobre nós.
Brady franziu o cenho em confusão.
– Posso. — Anabeth se sentou na cama revelando seu corpo nu e os olhos do Shifter caíram sobre as marcas que ele havia deixado na pele branca e sorriu, os dois eram selvagens quando se tratava de sexo. — Você pretende prestar atenção em mim ou nos meus seios? — ela perguntou.
Brady levou os dedos nas marcas do pescoço dela e Anabeth fechou os olhos ao sentir o toque.
— Eu realmente desejava prestar atenção em outra coisa, mas eu... — ele sorriu de um jeito malicioso e desceu a mão até o seio dela, circulando o dedo no mamilo. Anabeth jogou a cabeça para trás e Brady aproximou sua boca, substituindo os dedos pela língua. — Seus seios realmente estão chamando a minha atenção.
Anabeth abriu os olhos tendo a visão da língua do Brady circulando seu seio, ele estava de olhos fechados apreciando seu gosto, mas ela queria conversar. A vampira o pegou pelos cabelos e o puxou se sentando sobre o colo dele tomando a boca dele em um beijo selvagem.
– Eu disse que quero conversar — ela sussurrou enquanto Brady descia com a boca sobre o pescoço dela.
Anabeth gemeu quando ele chupou sua pele de novo para deixar marcar.
– Eu estou te escutando, mas não peça que eu pare. — As mãos dele desceram para a bunda dela, apertando.
– Eu quero os nomes. – Ela falou afundando mais os quadris contra o volume que estava sob a calça de Brady.
– Nomes de quem?
– Dos vampiros que fizeram mal a sua família.
Brady parou.
Se Anabeth queria atenção, ela realmente conseguiu naquele momento. Ela abriu os olhos vendo que Brady a encarava com a mandíbula rígida.
– O que você disse?
– Eu quero os nomes dos vampiros que fizeram mal a sua família.
– E o que a faz pensar que eu lhe daria os nomes deles? Eu já disse que eu não quero vingança.
– Mas eu quero e eu sei que você se sente triste. Quando eu te vejo dormir você chama por um nome que tenho quase certeza que seja o nome da sua mãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
MATILHA NEGRA
ParanormalA cidade de Takoda é um lugar pequeno, mas misterioso. Ela carrega alguns segredos bem sombrios e sobrenaturais. Ela é uma cidade comandada por Shifters, homens que se transformam em lobos. Lok Takoda é o alfa e rege a cidade como muita ordem e resp...