Bebês

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Esse capítulo foi ideia de uma leitora minha do Spirit a @lizzyie13.

É isso, espero que gostem.

(Eu achei a ft tão fofa)
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-- O que ele fez com eles? -- É a primeira coisa que Nakahara pergunta analisando os dois seres pequenos no sofá de seu quarto.

-- Eu não faço a menor ideia. -- Akutagawa estava, como em poucas vezes em toda a sua vida, andando de um lado para o outro no quarto por estar ansioso. -- Só o que eu sei é que ele encostou nos dois e transformou eles nisso aí.

-- Será que isso vai durar muito? E por que ele não transformou você também? -- Chuuya estava abismado olhando aqueles minis seres humanos, poucas vezes havia visto bebês em sua frente.

-- Eu não sei, mas espero que não dure muito. -- O pobre Akutagawa suspira pesadamente. -- E acho que ele não me transformou porque eu não podia fazer nada, estava imóvel.

-- Por que? Estava com medo? Não faz seu tipo.

-- Claro que não, acho que a habilidade dele tem algo a ver com isso. Eu sentia meus pés extremamente pesados, como se estivesse amarrado a uma bigorna. -- Ele se sentia frustrado por seu mestre e parceira estarem de volta a sua fase criança e ele não poder fazer nada.

-- Bem de qualquer forma nós temos que avisar o chefe que não podemos trabalhar hoje. E também temos que entregar o mini Dazai pra ADA. -- O ruivo vai se dirigindo a saída do quarto.

-- Ei, espera aí! Pega o Dazai, eu vou levar a S/n. Não tem como eu levar os dois. -- Era mentira, mas ele não queria de maneira nenhuma ficar responsável por dois bebês. Chuuya volta para dentro do quarto xingando Akutagawa o máximo que pode. Ele pega o Dazaizinho e eles partem até a sala de Mori.

{...}

-- Ah isso é fascinante. Sinto muito Chuuya mas vai ter que cuidar dele. E Akutagawa, você cuida dela. -- Mori dita muito impressionado com o acontecimento. Akutagawa concorda balançando a cabeça.

-- Mas e os amiguinhos dele na ADA? Por que não podem ficar com ele? -- Nakahara protesta olhando o bebê em seu colo. Dazai babava toda a roupa do ruivo por estar com quase toda a mão enfiada na boca.

-- Primeiro que ele é seu parceiro, segundo que eu estou te mandando cuidar dele. Encare como uma missão. -- Ougai enfatiza a palavra "eu" e olha seriamente para Chuuya. -- Ah e ligue ou fale com alguém de lá pra avisar que ele está aqui.

Chuuya não responde nada, só bufa e sai da sala com seu parceiro no colo. Akutagawa faz a melhor reverência que pode, por estar com S/n no colo, e sai da sala. O meio moreno dá uma corridinha para alcançar Chuuya e Dazai nos corredores do andar.

-- Acho que se nos ajudarmos vai ser bem mais fácil. -- Ryūnosuke estava agora andando ao lado dos outros dois.

-- Pode até ser. Vamos ficar no seu quarto então. -- A voz de Nakahara transmitia a raiva que ele estava sentindo.

-- Tá bem. Vamos precisar comprar brinquedos e fraudas, eu acho. Eu nunca cuide de crianças mas elas cagam, né? -- Akutagawa estava encarando aquilo como uma missão, por isso, analisava a situação da mesma maneira como faria num caso normal.

-- Tem razão. É melhor a gente ir logo antes que eles resolvam... -- O ruivo deu uma pausa em sua fala pensando no quão nojento seria trocar a frauda de uma criança. -- Você sabe, botarem pra fora.

-- Sim, vamos logo. -- Eles já estavam a caminho da farmácia mais próxima da Máfia.

-- Akutagawa, não é meio estranho se você trocar a frauda dela? -- Nakahara estava agoniado por não conseguir tirar a ideia do cocô da cabeça e acabou pensando nessa questão.

Uma Missão - Akutagawa RyūnosukeOnde histórias criam vida. Descubra agora