Saudades

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Primeiramente, eu quero pedir desculpas pela demora pra postar capítulos. Meus dias estão muito corridos, tô cheia de trabalhos pra fazer, escola presencial, curso, ajudar em casa. Mas enfim, eu não vou desistir dessa fic, eu amo muito escrever e ela já é meu neném. Espero de coração que vocês tbm estejam gostando dela e perdoa a autora aqui pelos sumiços.

Boa leitura, povinho🖐🎉
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"Às vezes as piores manhãs são aquelas em que o sol brilha intensamente" foi isso que S/n escreveu em seu diário pela manhã.

A luz do sol entrava como facas pelas frestas de sua janela e iluminava todo o ambiente com uma falsa felicidade. A garota ainda se lamentava e não se sentia disposta a nada naquele dia. Ela já não encontrava mais nada em seu quarto e talvez nem quisesse mesmo. Sabia que nem tudo estava perdido, que ainda tinha uma esperança, mas depois de meses ela achava difícil acreditar no melhor.

Ela tentava parecer bem para todos, queria ser forte e não chorar, mas nem sempre ela conseguia. Chuuya falava com ela todos os dias, sempre se certificando de que ela está comendo e fazendo algumas coisas para se distrair. Eles saem em missão juntos e até se divertem porém ao chegar em seu quarto a solidão e a tristeza que a garota sente vem a tona novamente.

Ela olha o calendário em cima de sua escrivaninha, hoje fazem três meses. Então Nakamori decidiu que iria vê-lo, precisava disso. A mente dela ainda estava tão confusa e o sentimento de culpa não saia de seu peito. Só queria que ele acordasse e perdoasse ela.

A menina levanta da cama e ainda meio desanimada vai até seu banheiro para fazer sua higiene diária. Ela volta para o quarto e coloca uma roupa simples junto com o sobretudo tão adorado pelo seu parceiro, penteia o cabelo e coloca um tênis.

Parada em frente a porta ela respira fundo algumas vezes e então abre trancando por fora logo depois. Vai andando e entra no elevador que se encontra no fim do corredor. Comprimenta a única pessoa que dividia o pequeno cubículo com ela e aperta calmamente o botão que indica o último andar no subsolo. A pessoa ao seu lado estranha a escolha mas prefere não dizer nada.

Chegando no andar desejado ela já estava sozinha, o grande corredor com péssima iluminação se estendia a sua frente. Depois de acumular uma quantidade de coragem ela caminha um tanto apressada até a porta no fim do quase inabacabavel corredor.

Ela se prepara para a péssima cena que sabia que encontraria do outro lado daquela porta. Quando finalmente abre, ela se depara com algo que a surpreende. Uma mulher de coque dourado, usando um terninho, estava segurando a mão do homem que se encontrava deitado e conectado a fios e máquinas.

-- Oi, quem é você? --A loira se vira encarando S/n.

-- Eu sou... -- A garota pensa um pouco se deve responder a pergunta e então decidi que se a mulher está ali é porque é de confiança. -- Sou a parceira dele. E você?

-- Você é a parceira dele? Como assim? -- A mulher parece um pouco agitada e Nakamori não entende o motivo.

-- Sou, o Mori nos colocou como dupla já fazem uns 6 meses. -- Ela vê a indignação na cara da mulher crescer consideravelmente. -- Quem é você?

-- Entendo. -- Ela suspira se concentrando e voltando a ter uma cara relaxada. -- Não importa mais quem eu sou. Se você não se incomodar, eu já estou indo.

-- Ei espera... -- A garota tenta dizer mas a mulher já havia saído da sala. A menina pisca algumas vezes e decidi deixar isso pra lá por enquanto, afinal tinha ido ali para falar com seu parceiro. Ela caminha até onde ele estava deitado e analisa sua face. -- Oi, você pode me ouvir?

Uma Missão - Akutagawa RyūnosukeOnde histórias criam vida. Descubra agora