O Momento

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Oii, eu quero pedir desculpa pela demora... Essa semana foi muito corrida pra mim. Mas vamos levando.

Boa leitura, espero que gostem 🧡
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Um mês depois:

É uma sexta-feira e já estamos quase no fim do dia, são 16:45. Akutagawa e S/n se encontram na sala de seu chefe dando as informações necessárias sobre sua mais recente missão. Já faz um tempo que eles não veem ninguém da ADA e poucas vezes tem tempo de conversar com Chuuya, por causa da correria. Mas esse final de semana seria diferente, os dois iriam sair como combinado à um mês atrás. E no dia seguinte tinham combinado com Nakahara de passarem o dia juntos e quem sabe passar na outra organização.

O encontro estava combinado para 19:00, eles sairiam da sala de Mori e se arrumariam para a ocasião. O local não havia sido revelado a garota e por isso ela estava extremamente ansiosa.
Os dois saem da sala de Ougai e começam a falar sobre mais tarde.

-- Não vai mesmo me dizer onde vamos? -- Ela fazia birrinha e uma voz fofa na intenção de convencer o garoto a lhe contar.

-- Não, já disse que é surpresa. -- Ele diz pela milésima vez só naquele dia.

-- Tá, mas com que roupa eu vou? -- Ela pensava que não fazia menor ideia de que roupa colocar, já que não sabia se iriam a um restaurante ou qualquer outro lugar.

-- Acho que não precisa ser nada formal se é com isso que está preocupada. -- Akutagawa respondia tudo com a maior calma, não queria que nada que saísse de sua boca desse uma pista para a garota.

-- Ok... Você vai com a Rashoumun?

-- Acho que não, por que? -- Ele estava preocupado que a garota achasse seu sobretudo feio, coisa que ele não aceitaria com certeza.

-- Ah não é por nada. Já que não vai levá-lo quer dizer que vamos pra um lugar com menos pessoas, né? -- Ela pensava que se Ryūnosuke abriria mão de seu poder é porque não haveria motivo para se preocupar com ataques.

-- Por que acha isso? -- Tentava a todo custo não dar nada a entender. Queria muito que o mistério permanecesse e ele visse, mais tarde, a reação da companheira.

-- Ah sei lá... Só que se você não vai levar a Rashoumun é porque acha que o lugar é seguro o suficiente, ou seja, não tem muitas pessoas. -- O garoto estava surpreso com a analogia que a menina havia feito, ele não estava acostumado a vê-la pegando as coisas tão rápido assim.

-- Não necessariamente, eu posso só confiar na minha própria capacidade física e que eu sou capaz de estar seguro sem a minha habilidade. -- O meio moreno falava tudo de forma habitualmente calma, não deixaria transparecer o quão perto a parceira estava de descobrir. -- Já estamos chegando no seu quarto.

-- Eu não sei não, tô muito curiosa, Akutagawa, você é muito mal de não me dar nenhuma pista. -- Ela nem prestava atenção ao fato de estarem chegando e consequentemente ela estar perdendo a chance de arrancar algo do garoto.

-- Eu não sou mal, só quero que seja surpresa. Eu quero ver sua reação. -- Eles pararam em frente a porta de madeira que levava ao interior do quarto da menina.

-- Argh que saco. -- Ela bufou olhando para a porta e depois se voltou para Ryūnosuke. -- Ok, vou parar de fazer perguntas... Vou me arrumar, até mais tarde.

-- Até, passo aqui às sete. -- Ele relembrou-a para que nenhum imprevisto acontecesse, ela acente e, ainda hesitante, adrenta em seus aposentos. O garoto fica mais alguns segundos parado em frente a porta da menina e depois vai indo em direção ao seu quarto.

Uma Missão - Akutagawa RyūnosukeOnde histórias criam vida. Descubra agora