〖𝒞𝒶𝓅𝒾́𝓉𝓊𝓁𝑜 5 : 𝒯𝑜𝒹𝑜 𝒸𝑜𝓂𝑒ç𝑜 𝓉𝑒𝓂 𝓊𝓂 𝒻𝒾𝓂〗

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     • • Ricky Bowen • •

Pego meu skate e volto o mais rápido que posso para casa, durante o caminho só tive capacidade de pensar no que Ej fez por mim mesmo depois de eu ter estraçalhado o rosto dele, pensava que o atleta era apenas mais um adolescente rebelde vingativo,...

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Pego meu skate e volto o mais rápido que posso para casa, durante o caminho só tive capacidade de pensar no que Ej fez por mim mesmo depois de eu ter estraçalhado o rosto dele, pensava que o atleta era apenas mais um adolescente rebelde vingativo, mas percebi que no momento, sou a pessoa que mais se encaixa nesta categoria.

Quando chego na porta de entrada dou de cara com meu pai, para que o mesmo não fique se perguntando o porquê de seu filho estar chegando tarde da escola, todo dia durante duas semanas, completamente sem jeito aviso:

- Então...estou de detenção por duas semanas, por isso irei chegar mais tarde em casa neste período.

- O que você aprontou agora? - pergunta o mais velho - Não basta viver me dando prejuízo, agora também apronta na escola?

- Só bati num menino sem querer - respondo ficando furioso ao ouvir o que o mais velho falou.

- Meu Deus Ricky! Você não se cansa de me causar problemas! - grita o adulto.

- Agora eu que causo problemas? E você se divorciando da minha mãe foi o que? - berro enquanto meus batimentos cardíacos aceleram e uma dor de cabeça começa a surgir.

- Olha como fala comigo seu moleque - o coroa retruca - Se sente tanta falta de estar com a sua mãe, porque não vai viver com ela?

- Pois é isso mesmo que vou fazer - digo em alto e bom tom - Sexta-feira de manhã, vou sair de Salt Lake e ir para Chicago morar com ela.

Subo para o quarto e me tranco, começo a fazer meus deveres escolares para não piorar ainda mais o meu boletim. De repente escuto a campainha tocar e a porta de entrada sendo aberta, também é possível ouvir uma breve conversa entre o meu pai e outra pessoa que não consigo reconhecer pela voz à distância.

Ouço alguém batendo em minha porta, então pronuncio:

- Pode entrar.

Nini abre a porta e se senta em um puff perto de mim, sendo assim, a jovem interroga:

- Por que você não viu minhas mensagens depois do que aconteceu?

- Depois que cheguei em casa nem toquei no meu celular - indago.

- O que te fez bater em Ej daquele jeito? Nunca tinha te visto daquele jeito - questiona a garota.

- Nem sei como te explicar, mas é um misto de coisas que me fez ficar daquele jeito - afirmo.

- Você pode se abrir comigo - diz a menina.

Respiro fundo e explico:

- Olha Nini, briguei com o meu pai e então decidi ir morar em Chicago com a minha mãe, na próxima sexta-feira de manhã, estarei indo para lá.

- Então vai me deixar mesmo? - Nini questiona.

- Você não ficará sozinha, terá o Ej, já que vocês dois conversaram hoje mais cedo - debocho.

- Como assim? Não falei com ele desde o dia que voltamos a namorar - ela afirma.

- Mas a Lily me contou que...- começo a narrar antes de ser cortado.

- Agora você vai deixar de acreditar na sua namorada para acreditar numa desconhecida? - minha namorada pergunta.

- Na boa, acho melhor nós dois terminarmos, não quero te prender aqui enquanto estarei em outro lugar - contesto.

Nini começa a chorar e esclarece:

- Se isso for melhor para os dois, também acho bom nós fazermos isso logo de uma vez.

Após deixarmos muitas lágrimas escorrerem, a moça se despede de mim e vai embora, não sei o que fiz para o universo para ele me colocar em situações como essa, meu dia foi um completo caos do início até o fim, sem ter mais alternativas deito-me na cama e começo a imaginar o quão bom vai ser recomeçar minha vida em Chicago ao lado de minha mãe.

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