Capítulo 11

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A luz do sol me forçou a abrir os olhos de forma brutal, já que eu não queria acordar, mas me recordei de que Peter ficou aqui noite passada

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A luz do sol me forçou a abrir os olhos de forma brutal, já que eu não queria acordar, mas me recordei de que Peter ficou aqui noite passada.

E eu nem havia me dado conta de que dormi durante as nossas conversas e risadas inocentes. 

3 horas

Fiquei 3 horas conversando com Peter Anderson. 

Nós conversamos de como Jane conseguia fugir de todas as emboscadas possíveis de policiais, nas festas. E falamos sobre como George poderia comprar uma casa apenas com o dinheiro do próprio carro.

Conversas e conversas.

Séries, filmes, comentamos muito sobre tudo. 

Mas nada foi dito sobre nós mesmos

Eu tentei saber mais de Peter e insistir para que falasse sobre si, mas ele conseguia mudar de assunto facilmente, de certa forma, me afastando. Mesmo que eu estivesse sentada próxima à ele, eu conseguia sentir que não sabia nada de sua vida.

A única certeza que eu tinha era que ficar perto dele me acalmava

Sentia-me acolhida com suas gargalhadas acompanhadas da mão no peito. 

E certa falta domou meu peito quando olhei para a outra poltrona e ele não estava mais ali. Eu desejei que estivesse, sua companhia parecia fazer meus problemas irrelevantes. Me ergui da poltrona sentindo o corpo dolorido, provavelmente por dormir de mal jeito. O vestido dourado agora estaria seco, o que me aliviou, não quero que meu pai saiba que eu andei em uma tempestade, descalça. 

A porta de repente foi aberta, inesperadamente, eu me assustei com a visão de Lilian, minha mãe, entrando. Sua roupa largada em um estilo mais sofisticada lhe dava um ar de madame. Seu semblante surpreso se desfez quando notou a minha roupa, os olhos azuis escuro vasculharam sobre os meus pés, percebendo os machucados. 

 — Eu tenho certeza que você foi a princesa mais linda daquele lugar. — Suas palavras me acertaram em cheio. 

E eu não consegui segurar quando as lagrimas escorreram sobre as minhas bochechas, esquentando a minha pele que aparentava estar fria. Corri até ela e a abracei fortemente, me aconchegando em seu peito conforme retribua o aperto, seu cheiro era doce, assim como seus palmos sobre o meu cabelo. 

— Eu quebrei o carro do Adam. — Falei. 

Ela novamente passou a mão sobre as minhas mechas. 

— E o seu pai roubou um carro para me ver quando soube que eu ia viajar, na adolescência. — Ditou calmamente. 

Começamos a rir. 

 

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