Give to me

We can be happy

Christian.

Anastasia sobe as escadas correndo e eu saio do frenesi na sala, indo atrás dela. Ela ignora meus chamados, atravessando o corredor grande demais para uma casa em que só vivem duas pessoas e atravessa a última porta da esquerda.

Apresso meu passo e vou atrás dela, fechando a porta atrás de mim.

Ana caminha até a janela panorâmica e cruza os braços de maneira protetora em volta de si mesma, tombando a cabeça para o lado com um suspiro.

Eu a conheço bem o suficiente para saber que os pensamentos estão correndo pela sua cabeça como uma disputa olímpica. Suas costas também estão retas e tensas, denunciando claramente o quão brava ela ficou com o assunto anterior.

O vento frio lá fora balança as árvores e ela estremesse como se estivesse sendo atingida por ele.

Caminho tranquilamente até ela e a abraço por trás, puxando suas costas para a minha frente. Anastasia se contorce e tenta escapar do meu aperto, mas não deixo que ela se afaste.

— Não me afaste de você, Ana. Eu sei que já fiz muita merda com você e com o nosso relacionamento, mas por favor, não vamos insistir nos mesmos erros de antes. — ela bufa e empurra as minhas mãos de cima dela, contornando o meu corpo.

— Eu nem sei por que te aceitei de volta, Christian. Porra. — ela grita e joga as mãos para o alto. — Olha a merda que essa história se tornou. Não consigo entender por que eu te perdoei, sinceramente. E como se não bastasse você ainda me deixa grávida. AOS DEZOITO ANOS.

Lágrimas rolam pelo seu rosto e ela cai sentada no sofá, enterrando o rosto entre as mãos. Seus soluços ficam mais altos e seu corpinho treme incontrolavelmente.

Me abaixo com um suspiro e afasto suas mãos, levantando seu queixo. Ela olha para mim com olhos molhados e nariz vermelho, mas ainda sendo a mulher mais bonita do mundo inteiro.

— Ana, eu sei que você está confusa. Caramba, eu nem consigo imaginar as coisas doidas que devem estar passando pela sua cabeça. Me desculpe, baby, eu deveria ter sido mais cuidadoso mas eu sou homem e inteligência não é uma das minhas virtudes. — ela ri e limpa o nariz. — Você ainda é muito nova, a nossa diferença de idade é enorme e você não tem ideia de como isso me apavora. Enquanto você ainda é uma menina entrando na vida adulta agora eu já estou quase na casa dos trinta, amor.

— Você está ficando velho. — ela murmura com uma carinha fofa, segurando a risada. — Me desculpe pelas palavras rudes, Christian. Meus hormônios estão furiosos então esse surtos provavelmente serão recorrentes nos próximos meses. — faço uma careta e ela gargalha, acariciando meu cabelo.

— Eu acho que posso aguentar isso. — murmuro com um suspiro e ela ri, se inclinando sobre mim.

Enfio minhas mãos nos seus cabelos e puxo sua cabeça para mim, esfregando meus lábios na sua bochecha.

— Eu te amo, Christian. Amo muito. — me deleito com sua doce confissão, meu sorriso crescendo no rosto.

Distribuo beijinhos até chegar a sua boca e puxo seu lábio inferior com os dentes. Anastasia geme e esfrega suas pernas juntas. Suas unhas afundam nos meus ombros e ela se arrasta para o chão, se sentando no meu colo.

— Ana, baby. — gemo baixinho, descendo beijos pelo seu pescoço. Ela suspira e segura meus cabelos com mais força, esfregando seu clitóris em círculos lentos sobre o meu pau duro. — Querida, estamos na casa dos seus pais, tem certeza disso?

Anastasia assente e levanta o vestido, embolando o tecido vermelho ao redor da cintura. Suas mãozinhas ansiosas mudam para a minha calça que ela consegue abrir em tempo recorde, puxando meu pau para fora.