Hell on earth

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Anastasia.

Meses depois... 

A minha gravidez tem transcorrido calma e tranquila.

Christian tem estado do meu lado o tempo todo e, por mais que eu tenha tido um choque ao saber que seria mãe aos dezoito, não posso negar que esse bebê tem me trazido muita alegria.

Foi mágico sentir ele mexer pela primeira vez, tanto que liguei para os meus pais às três da manhã para contar da novidade.

A minha carreira também tem ido muito bem.

Lançamos a "Baby Bear Collection" três semanas atrás e está sendo um sucesso de vendas.

Minha mãe também quer me exibir como um troféu para a capa de uma revista, a matéria mais sensacionalista possível. Segundo ela um herdeiro como o nosso não pode ser ignorado.

Sinto meu cabelo sendo colocado para o lado e um beijo carinhoso na minha bochecha. Mãos grandes acariciam a minha barriga de quase oito meses.

— Você está linda. — Christian sussurra e passa por mim, se ajoelhando na minha frente. — Posso saber por que das risadas, senhorita Steele?

— Minha mãe quer uma entrevista nossa. Como ela mesma diz, o nosso "herdeiro" precisa ser mostrado ao mundo.

— Sua mãe é doida, desculpa a sinceridade. — dou de ombros com um sorriso e jogo meu celular no sofá antes de me recostar e levantar minha blusa.

Christian rapidamente deita a cabeça na minha coxa e começa a desenhar círculos na minha barriga, o bebê ficando eufórico dentro de mim.

— Eu acho engraçado esse rompantes dela. Antes estava desesperada por ser avó tão jovem, agora já é a coisa que faz a vida dela valer a pena.

— Como eu disse. Doida. — gargalho da cara que ele faz e acaricio seus cabelos. — Mas agora o que está me preocupando é o seu problema. — reviro meus olhos.

— Não sei por que. O médico já disse que está tudo bem.

— Eu sei, Anastasia, mas um problema de rins não é brincadeira.

— Ao invés de se preocupar comigo deveria estar mais preocupado com si próprio. Já falou com seu advogado? — Christian suspira e seu rosto assume uma expressão cansada.

— Já. A acusação foi retirada mas ele quer mover um processo contra calúnia e difamação.

— E pelo visto você não concorda. — ele suspira e se afasta, esfregando os olhos.

— Não, não concordo. Eu só quero que isso acabe logo e que minha vida volte ao normal. Caramba, nosso filho nasce em algumas semanas, eu só quero paz.

— Seja mais enérgico se não tiver surtindo efeito. Ele trabalha para você, não o contrário.

— Sim, baby. O Elliot e o Jack ficaram de resolver isso hoje.

— Seus irmãos te acostumaram mal. Fazem tudo o que você quer. — murmuro com desdém e reviro os olhos.

— Ei, eu sou a alma dessa família. O espírito cheio de graça e talento. — ele estuda o peito e passa as mãos pelos cabelos.

— Meu Deus, quanto amor próprio. Seu ego é realmente gigante.

Christian sorri e se levanta, me puxando de pé também. Suas mãos agarram a minha cintura me colam nossos corpos o máximo que minha barriga permite.

— Eu tenho uma coisa que é ainda maior que o meu ego, capetinha. — mordo meu lábio inferior e sorrio.

— Hum, e o que seria? — ele sorri e aperta a minha bunda.

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