Lalisa Manoban é uma empresária renomada, tem seu nome estampado na primeira página dos jornais diários que todos os cidadãos de Los Angeles tem acesso, frequenta restaurantes caros, tem inúmeros carros que nunca sequer usou, mais zeros do que se po...
Oii, peço que por favor verifiquem o número do capítulo pois alguns estão embaralhados. Vejam que se é o número que vem depois do que você leu anteriormente.
Jennie Kim
E lá estava eu. Parada diante ao tão conhecido prédio da Manoban Industry. Não faço ideia de como pedir minhas coisas de volta sem estapear aquele rostinho esnobe, então seja o que deus quiser.
Caminhei em passos lentos até a recepção onde uma garota de olhos bem puxados me cumprimenta com um sorriso simpático.
- Em que posso ajuda-la?
- Como faço para falar com Lalisa Manoban? - Pergunto devolvendo a simpatia.
- A menos que tenha um horário marcado com ela, não tem outro meio disso acontecer. - Explicou.
- Eu realmente preciso falar com ela, quero minhas coisas de volta. - Insisti.
- Sinto muito, não há muito o que eu possa fazer por você nessas condições. - Lamentou.
- Nem comunica-la que tem alguém querendo falar com ela?
- Bem... posso perguntar à Irene se ela está disponível no momento, mas provavelmente ela não quer ser incomodada em seu horário vago.
- Se puder fazer isso seria de grande ajuda. - Falei.
- Certo. Vou ver o que consigo, me espere aqui. - Pediu logo saindo em passos rápidos.
Permaneci parada na mesma posição durante os poucos segundos que ela se manteu fora da recepção. Alguns funcionários passavam por mim e me encaravam como grandes curiosos. Pouco tempo depois a garota retornou acompanhada de uma mulher muito bem vestida.
- Em que posso ajuda-la, querida? - A mulher perguntou ao se aproximar.
- Gostaria de falar com Lalisa, se possível. Para pegar minhas coisas de volta. - Falo calmamente.
- Suas coisas?
- Que estavam no térreo. - Completo.
- Oh, então você é a garota que frequentava o lugar. Sabia que uma hora ou outra a dona dos livros apareceria. - Sorriu. - Me acompanhe, por favor. Aliás, me chamo Irene.
- Sou Jennie. É um prazer conhece-la.
Segui Irene pelos corredores da empresa sem conseguir evitar a reação automatica do meu corpo em se encolher sob os olhares repletos de julgamento que os funcionários do local lançavam para mim. Eu deveria ter escolhido uma roupa melhor, ou então eles quem deveriam parar de julgar os outros como se tivessem o direito.
Irene me direcionou até uma porta escura e deu duas batidas, logo conseguindo escultar um "entra" abafado. A mulher à minha frente abriu a porta e então eu já entrava na sala. Assim que Irene saiu da minha frente e meus olhos se encontraram com os da Manoban, senti um frio desconhecido na barriga.
- Senhora, essa garota veio buscar seus pertences que estavam no térreo. - Irene explicou.
Lalisa voltou a me encarar com as sobrancelhas erguidas em surpresa, o sorriso de canto em seu rosto entregava o quão divertido aquilo iria ser para ela. Eu então me arrependi de ter vindo até aqui.
- Nos deixe a sós, Irene. - Pediu sem tirar seus olhos de mim.
Assim que a secretária simpática deixou a sala, Lalisa fez um movimento com a mão indicando que eu sentasse na cadeira em frente à sua mesa.
- Estou bem aqui. Só quero minhas coisas e então vou embora. - Falei.
- E o que faz você achar que eu lhe entregarei suas coisas de volta? - Perguntou agora séria.
- Pelo motivo de tudo aquilo ser meu, talvez? Vamos lá, você é inteligente demais para perguntar algo idiota assim. - Provoquei-a.
- Cuidado com a língua, garota. Não estamos na sua lanchonete para se dirigir à mim dessa maneira. Esse lugar se trata da minha empresa, portanto exijo respeito.
Eu ri de forma sarcástica.
- Quer que eu me curve aos seus pés? - Perguntei debochada.
- Isso não é necessário. Só acho que se quer tanto suas coisas de volta, deveria não me testar desse jeito. - Estreitou os olhos em minha direção.
- Olha, eu só quero meus livros. E então saio daqui no mesmo minuto. É só me entregar. - Eu falo, sem mais paciência.
- Hum, me deixe pensar... Não quero. - Sorriu de lado.
Desgraçada.
- São minhas coisas! - Exclamo irritada.
Merda. Ir para aquele lugar foi uma total perda de tempo e paciência. O que eu inalei pra achar que Lalisa me daria minhas coisas só porque pedi? É claro que ela não iria fazer aquilo. Por isso eu a odeio tanto.
Talvez minha esperança de recuperar meus preciosos livros tenha me cegado um pouco, já que são tão importantes para mim. Não posso deixar Lalisa simplesmente tirar de mim aquilo pelo qual tanto trabalhei para conseguir. Foram meses economizando para finalmente comprar aqueles livros, cujo me fazem tanta companhia em noites solitárias.
- Certo. Podemos fazer um acordo. - Ela falou, depois de me encarar por alguns minutos.
- Que tipo de acordo?
- Eu lhe dou seus livros, mas em troca você vai ter que sair comigo. - Sorriu, se divertindo.
- Nem morta. - Falo rapidamente.
- Então nada de livros. - Deu de ombros voltando à assinar alguns papéis.
- Não pode mudar esse acordo? Sair com você deve ser considerado uma tortura. - Pergunto.
- Mas minha intenção aqui é exatamente essa, lhe torturar. - Sorriu de lado.
Maldita.
- O que vai ganhar com isso? Lhe garanto que não sou nada interessante, só vai ser uma perda de tempo, você vai ver.
- Não me importo. Tenho meus motivos para isso. E além do mais, é divertido brincar com você assim, Jennie. - Pisca um olho em minha direção.
Porra, meus livros estavam em jogo no momento. As unicas coisas que me trazem paz em meio ao caos que é minha vida. Mas a ideia de sair com Lalisa me faz querer desistir de tudo e sair correndo.
- E então, qual sua resposta para o acordo? - Questionou me encarando com diversão.
Que vontade de esgana-la.
- Certo. Vou sair com você. Mas me prometa que vai me entregar meus livros, caso contrário vou eu mesma pega-los de volta, do meu jeito. - Ameaço, apontando o dedo em sua direção.
- Eu sempre cumpro meus acordos, Jennie. Lhe mando mais informações por e-mail.
- Tanto faz.
- Foi bom negociar com você, Jennie Kim. Tenha um bom dia. - Me provocou.
- Vai se foder! - Murmuro antes de sair porta a fora, quase cuspindo fogo pelas narinas.
Era só o que me faltava, um encontro com ela. Eu só posso estar ficando louca.
...
Oq acharam?
Não se esqueçam de votar!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
