Lalisa Manoban é uma empresária renomada, tem seu nome estampado na primeira página dos jornais diários que todos os cidadãos de Los Angeles tem acesso, frequenta restaurantes caros, tem inúmeros carros que nunca sequer usou, mais zeros do que se po...
Perdi a conta de quantas vezes Lalisa bufou impaciente desde que chegamos. Isso tudo porquê o garçom descarado que nos atendeu manteve seus olhos em mim por tempo demais, nem se preocupando com o quão nítido estava suas intenções. Lisa está a um fio de avançar no pescoço dele. Só não fez isso ainda, porque sempre que ele vem até nós, eu a lanço um olhar repleto de ameaças.
- Isso é ridículo. - Falo bebendo um grande gole do vinho caríssimo que foi servido para nós.
- Concordo. Acha que eu deveria conversar com o gerente para demiti-lo? - Ela pergunta, alheia às minhas intenções.
- Estou me referindo ao fato de você estar agindo como uma criança.
- Não estou agindo como uma criança. Só acho ridículo ele estar comendo você com os olhos desde que pisamos nesse lugar. - Ela se defende.
Eu iria rebater seu argumento mas o garçom descarado se aproximou trazendo consigo nossos pedidos. Lisa o esfaqueou com o olhar e eu apenas suspirei, desistindo de tentar controlar a situação.
Assim que o garçom coloca todos os pratos na mesa e enche as taças com vinho, ele dirige seu olhar para mim e me encara com intensidade.
- Se me permite fazer um elogio, senhorita, você é muito bonita e tenho certeza que por trás dessa sua carinha de inocente, deve esconder uma mulher que entre quatro paredes deixa qualquer um louco. - Ele diz, com um sorriso malicioso e nojento no rosto.
Tive a certeza de que as coisas iriam ficar sérias quando ouvi os talheres de Lisa colidirem contra o prato de forma agressiva. Lancei um olhar sério para ela, que parecia soltar fumaça pelas narinas, indicando que eu quem assumiria o controle naquele momento.
- Três coisas. Primeira: em nenhum momento lhe concedi tal liberdade para me fazer "elogios" como esse. Segunda: sou mesmo muito bonita, e tenho certeza que o que faço ou deixo de fazer entre quatro paredes não é da sua conta, mas sim da minha mulher. - Dou uma pausa e abro um sorriso de lado. - Terceira: chame o seu gerente, por favor.
Assim que vi pelo canto do olho um sorriso convencido se abrir nos lábios de Lisa, soube que havia falado exatamente o que deveria. Voltei minha atenção para o homem e quis rir da sua feição de arrependimento.
- O que está esperando? Eu ir até ele por você? - Pergunto irônica.
Assim que ele se retirou a passos rápidos, voltei meu olhar para Lisa que aguardava ansiosamente o gerente, preparando um texto e pensando em duzentas formas diferentes de xingar aquele garçom.
- Você fica sexy assumindo o controle. - Ela diz sorrindo.
- Fico mesmo. Aish, é uma pena que ele seja tão descarado e nojento. Eu até tinha achado ele bonitinho. - Resolvi provocá-la.
- Você está falando sério?
- O quê? Vai me dizer que você não achou? Aqueles musculos enormes... com certeza frequenta diariamente a academia. - Mordo meu lábio inferior, segurando um sorriso.
- Jennie Kim, não me obrigue a fazer algo do qual eu irei me arrepender mais tarde. - Ela ameaça com sua voz repentinamente mais rouca.
- E o que você iria fazer? Cantinho da disciplina? - Eu soltei uma risada assim que vi suas narinas inflarem.
Minha risada morreu assim que senti seu pé em minha cadeira, mais especificamente no meio das minhas pernas. Um sorriso convencido logo se ergueu em seus lábios. E esse sorriso morreu assim que eu empurrei sua perna com a minha e coloquei meu pé no meio de suas pernas.
- Odeio jogos, mas quando eu jogo, eu ganho. - Falo abrindo um sorriso de canto.
Arrasto o meu salto pela parte interna da sua coxa até encontrar um monte alto em sua calça. Oh deus, estou me arrependendo lentamente de provocá-la.
Certo, os inúmeros blogs já haviam espalhado por todo os Estados unidos que Lisa era intersexual, mas ainda não deixo de ficar surpresa. Não estou julgando, pelo contrário.
- Jennie... - Ela gemeu entredentes quando forcei ainda mais meu salto contra sua intimidade.
- Faça mais silêncio, Lisa. - Provoco-a, movimentando com mais intensidade sua região pélvica.
- Puta que... Jennie! - Ela geme, prendendo seu lábio inferior contra os dentes.
- Cale a boca. Acredito que o gerente seja aquele homem que está vindo, e acho que não seria muito legal ele saber que por trás dessa pose de bad girl você é uma passiva escandalosa. - Falo e ela logo me lança um olhar repleto de ódio.
- Com licença, me desculpem estar interrompendo, mas creio que me solicitaram nesta mesa. - O homem diz, ao se aproximar.
- Sim, gostaria de relatar o quão estu... - Interrompo Lisa com mais um movimento, fazendo-a morder o lábio fortemente para evitar que um gemido lhe escape.
- Aconteceu um pequeno imprevisto e gostaríamos de chamar sua atenção para os funcionários os quais o senhor contrata. O garçom que nos atendia foi desrespeitoso comigo e acredito que seja da sua responsabilidade cuidar para que isso não se repita. - Explico calmamente, sem deixar de movimentar meu pé sobre a intimidade de Lalisa.
- Sinto muito, senhora. Iremos demiti-lo agora mesmo, nos perdoe pelo ocorrido, isso não irá se repetir. - Ele se desculpa e eu apenas assinto, sem dar muita atenção para o que o homem falava. Não vou voltar aqui mesmo.
Quando o gerente se retirou, Lisa soltou um grunido, chamando minha atenção para si. Sorri ao vê-la se debruçar sobre a mesa enquanto se contorce quase chegando ao clímax. Pressionei ainda mais meu salto contra sua intimidade e ela se desfez em um gemido contido enquanto tremia e ofegava alto.
Retirei meu pé e ela soltou mais um gemido, pela falta de contato. Pressionei minhas coxas uma na outra tentando aliviar a intensa pulsação em minha intimidade, que só aumentou depois de ver Lisa ter um orgasmo.
- Vamos para casa. Agora. - Ela rosna se levantando e deixando duas notas de 100 dólares na mesa junto com as comidas que mal foram tocadas.
- Lisa...
- Não fale nada. Guarde sua voz para gritar a noite inteira. - Ela fala me puxando pelo pulso até seu carro.
Sinto que a noite vai ser longa, longa até demais. Deus tenha piedade de mim, porque Lalisa não vai ter.
...
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