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Jennie Kim

Lisa não parecia calma. A força que ela colocava no volante e a forma bruta que a mesma pisava no acelerador, fazendo o carro voar pela pista, deixava bem nítido o quão irritada ela estava.

Arrisquei alguns olhares para ela, os quais não foram retribuídos. Passei o caminho inteiro tentando manter minha respiração calma e compassada para não demonstrar que uma pontada de arrependimento estava começando a surgir. Agora eu preciso lidar com outro problema, acho que estou gostando demais de imaginar como essa noite vai acabar.

- Você está com pressa? - Pergunto, quebrando o silêncio.

Ela não me responde. Mas posso ver pelo canto do olho sua mandíbula se apertar ainda mais.

- Sabe, não precisa de toda essa velocidade. Por isso acontecem tantos acidentes diariamente. - Falo provocando-a.

Lisa permanece em silêncio, a ponta de seus dedos ficando cada vez mais brancas pela força que a mesma depositava no volante. Eu estava conseguindo piorar minha situação, mas quem se importa? Gosto de brincar com seu autocontrole.

- Baby, eu deveria falar mais perto do seu ouvido? Não acho que esteja escultando bem. - Sorrio com minha língua entre os dentes.

Ela não me responde. Agora quem está ficando irritada sou eu.

Desafivelo o cinto e me inclino sobre o banco, aproximando minha boca de sua orelha, ainda com um sorriso sapeca nos lábios.

- Eu mandei ir mais devagar. Não quer sofrer um acidente e ficar paraplégica, quer? - Pergunto susurrando, deixando uma leve mordida em sua orelha.

- A única que vai ficar paraplégica aqui é você se não parar de ser uma cadela provocativa. - Lisa rosna, mantendo os olhos na estrada.

Engoli em seco. Minha intimidade pulsando ainda mais depois de sua voz rouca invadir meus ouvidos e meu coração dando pulos após imaginar cenas onde ela cumpre com suas palavras.

Eu estava fodida. E não, não falo isso no sentido literal.

- Tem algo dentro desse veículo piscando mais do que a luz daquele poste. - Falo, abrindo mais um daqueles sorrisos cheios de segundas intenções.

- Já chega. Volte para o seu lugar e coloque seu cinto. - Ela fala soltando uma forte lufada de ar em seguida.

- Não posso.

- Não pode? Posso saber o por quê? - Ela questiona irritada.

- Porque se eu sentar, vou molhar o banco inteiro. - Respondo.

Lisa pareceu esquecer como respirar por alguns segundos, mas quando sua caixa torácica voltou a subir e descer de forma intensa, seus olhos se voltaram para mim como facas afiadas.

- Abra as pernas e se toque. - Ela ordena com sua voz mais grave do que o normal.

- Como? - Perguntei surpresa.

- Abra as pernas e se toque para mim. Não fui clara?

- Eu não... - Uma risada assustadora me interrompeu.

- Não ouse abrir a sua boca para negar um pedido meu quando só o que fez foi me provocar. Precisa aprender a lidar com as consequências de seus atos, menina. Ainda nem começamos.

Sinto minha intimidade tremer, o suor começando a escorrer pelo meu pescoço e meu coração acelerando conforme eu subia a barra do meu vestido. Parei na cintura, dando à Lisa uma ampla visão do meu quadril.

- Tire sua calcinha. - Ela ordena sem desviar sua atenção da estrada.

Lentamente retiro a peça, que desce facilmente pelas minhas pernas. Ainda de salto, apoio um dos meus pés na lateral do banco de Lisa e o outro próximo ao painel do carro, assim ficando com meu sexo totalmente exposto para ela que soltou um suspiro trêmulo ao desviar seu olhar para mim.

- Agora se toque. - Ordena com o lábio inferior preso entre os dentes.

Com um sorriso de canto levo minha mão direita até minha intimidade e passo meu dedo indicador na região a fim de espalhar toda lubrificação ali já presente. Quando introduzo o primeiro dedo e um som molhado extremamente excitante soa, Lisa solta um grunido que faz todos os meus pelos se arrepiarem.

- Assim? Ou mais fundo? - Pergunto provocando-a.

- Mais fundo e mais forte. - Ela responde. Uma gota de suor escorre por sua testa em direção ao seu pescoço.

- Oh! - Eu grito aplicando ainda mais força e rapidez em meus movimentos.

- Coloque mais um dedo.

Quando faço o que ela pede meu prazer parece triplicar. Agora dois dedos entravam e saíam com rapidez e meus gemidos ficavam cada vez mais rápidos.

- Isso, imagine que no lugar de seus dedos seja meu pau entrando e saindo da sua boceta molhada, minha boca engolindo seus seios fartos enquanto você rebola pedindo por mais como a cadela que é. - Lisa fala com sua voz grave e carregada de excitação.

Meus olhos reviraram e meu prazer se intensificou ainda mais graças as consequências de palavras tão sujas vindas daqueles lábios tão suculentos, lábios que fariam um ótimo estrago estando no meio das minhas perna, sugando tudo o que ainda resta em mim.

- Oh, Lisa! Tão bom! - Gemo rebolando em meus dedos enquanto sou apreciada por um par de olhos selvagens.

- Ah, Jennie. Aproveite enquanto dura, porquê quando chegarmos em casa vou fazê-la me implorar para parar. - Ela rosna soltando sua mão direita do volante, guiando-a até meu sexo molhado para estimular meu clitóris enquanto meus dedos ainda bombeavam avidamente dentro de mim.

- Lisa! Eu vou gozar! - Grito sentindo minhas pernas ficarem dormentes e uma sensação de formigamento se cosntruir em meu ventre.

- Goze! E grite meu nome para que todos saibam que está lhe proporcionando tanto prazer, mostre que é uma cadela suja louca para ser fodida e marcada por mim. - Ela deposita um tapa forte em meu sexo me fazendo chegar à um orgasmo avalassador.

Meus olhos se reviram e meu quadril se ergue para o alto deixando uma grande quantidade de gozo escorrer de minha intimidade para as mãos grandes de Lisa. Meu corpo trêmulo e minha garganta rouca por tanto gritar o nome de Lisa evidenciavam o quão bom aquela experiência havia sido.

Um último espasmo aconteceu quando Lisa levou sua mão molhada por meu gozo até a boca e chupou cada resquício do meu líquido enquanto mantinha seus olhos negros como carvão em mim, tocando um foda-se para a estrada vazia e as inúmeras possibilidades de acidentes que nos cercavam.

Nesse momento também não é como se eu ligasse para mais alguma coisa além do enorme volume que a calça apertada de Lisa evidenciava.

...

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