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Jennie Kim

Quando avistei a casa de Lisa soube de imediato que assim que meus pés tocassem o caro piso de mármore daquele lugar eu estaria completamente fodida e sem escapatoria alguma.

Depois do belo orgasmo que Lisa me proporcionou me manti quieta em meu banco, como uma santa. Mas só Deus sabe o quanto eu me arrependi e ao mesmo tempo anseio por mais daquele pecado que experimentei minutos atrás.

Lisa parecia disposta a ir até o fim. Mas me pergunto em que momento esse "fim" irá acontecer. Talvez quando eu demaiar? Ou talvez quando Lisa me punir tanto ao ponto de eu não aguentar? Céus, isso está me matando.

Conforme o veículo entrava na garagem meu coração palpitava ainda mais. Estou respirando fundo agora, mesmo que por dentro eu esteja uma completa bagunça. Preciso agir normalmente, como se as inúmeras maneiras de Lisa me castigar não existissem. Afinal, ela não poderia ser tão má assim, poderia?

O portão da garagem fechou e ao apertar um botão ela desligou o carro. Os faróis se apagaram e agora nos encontrávamos em uma escuridão, onde a única coisa que dava para ser ouvida era a minha profunda respiração.

Lisa me olhou por alguns segundos, soube quando senti meus pelos se arrepiarem. Ela então saiu do veículo e eu fiz o mesmo, não querendo ficar para trás naquele escuro assustador. Ela seguiu em silêncio até o elevador. O som de seus saltos contra o piso de mármore escoando pelo espaço, me deixando ainda mais nervosa.

- Já ouviu um ditado que diz "Não cutuque o leão com a vara curta?" - Ela perguntou quando as portas do elevador se fecharam.

- Não, nunca ouvi. - Respondi calmamente.

- E aquele outro ditado que diz "Não mecha com fogo se não quer se queimar"?

- Esse eu já ouvi. Muitas vezes, aliás. - Falo encarando fixamente o teto sem graça do elevador.

- Muitas vezes? E nenhuma dessas vezes serviu como aprendizado? - Ela questiona.

- Ah Lisa, quando se tem medo do fogo a primeira opção é recuar. Mas quando se adora o fogo, a sensação de queimação e a excitação por brincar com algo tão perigoso e quente deixa você louca, louca a ponto de desafiar quem quer que seja, apenas para experimentar daquela deliciosa sensação. - Falo, deixando exposto em meus lábios um sorriso sacana.

- Você é uma víborazinha que merece uma punição para se colocar em seu devido lugar. - Ela afirma envolvendo sua mão em volta do meu pescoço, apertando levemente.

- Eu adoraria que fosse você quem fizesse isso. Sabe como é, a punição se tornaria menoa dolorosa quando é alguém que você mesma escolhe. - Eu falo sorrindo, sentindo o aperto se instensificar mais.

- Eu não teria tanta certeza disso, Jennie. - Ela diz e assim que o elevador abre, me empurra para dentro do cômodo que logo percebo ser a sala de estar.

Ainda com a mão em meu pescoço, Lisa ataca meus lábios e os chupa até incharem. Sua língua entrando avidamente em minha boca, se juntando com a minha e intensificando som molhado que se espalhava pelo cômodo amplo.

Me sinto quente, um ardor incomum no meio das minhas pernas, o suor escorrendo por minha testa enquanto um animal feroz avança em meu pescoço e arranca toda minha sanidade quase inexistente.

Quando me dou conta meu vestido já está jogado em um canto qualquer daquele lugar, me deixando apenas com um par de lingerie de cor preta que atraiu a total atenção de Lisa. Ela encarava as minúsculas peças como se quisesse rasga-las em pedacinhos por a estarem impedindo de ver coisas tão preciosas. E então escuto o maravilhoso som dos tecidos da minha lingerie sendo rasgados com brutalidade.

The Waitress - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora