Depois de tantas tragédias em sua via, S/N resolve voltar para o Japão e morar por um tempo com sua avó e recomeçar a vida do zero. O que não esperava era encontraria alguém do passado que a faria questionar sobre a sociedade atual em que trabalha e...
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~S/N POV~
- Verdade, se não ele pode pensar mesmo que foi só um estranho que me ajudou, tu me acompanhando até em casa, vai realmente achar que é meu namorado. – Falo pensativa, automaticamente minhas orelhas reagem se abaixando - N-não que eu não que eu não te namoraria! – Dou um pulo percebendo que estava deixando a entender que não ficaria com ele, porque eu ficaria, ele é lindo. - A-até porque você é m-uito b-bonito! E como é! Q-quero d-dizer, a gente nem se c-conhece, n-né? - Senhor, não tem mico pior que esse!
Eu estava esperando que ele risse de mim, mas parecia saber que eu estava nervosa então falou exatamente no tom que eu precisava ouvir.
- Relaxa, não precisa me elogiar para eu te ajudar. – Colocou uma mão no bolso, bem badboy, enquanto o outro braço me envolvia pelos ombros. - Se importa se andarmos abraçados?
Minha vontade, de correção, era sair gritando "PODE FAZER O QUE QUISER COMIGO! DESDE QUE EU POSSA ME SENTAR EM TI PELO MENOS UMAS VEZ!'', mas obviamente não perdi por completo minha sanidade.
- Ahm...- Meus olhos para me concentrar no meu "radar" de mana, conseguia ver o cara à umas duas quadras de distância, a minha e a mana do Dabi... E a do Touya? As nossas estão juntas... Isso é impossível, só aparece se estiver vivo! Calma, respira, não é momento de surtar. Vamos bancar a confiante e segura de si e aproveitar tentar jogar um verde para ele. - Certo, o cara ainda está ali, nesse caso, vou aceitar a ideia, meu Ursão. – Falo bem debochada correspondendo seu gesto o abraçando pela cintura.
Ele me olha surpreso e pergunta o motivo do apelido e explico que já que é para fingir então temos que fazer direito e que o abraço que ele me deu mais cedo me lembrou abraço de urso.
-Entendi, nesse caso vou te chamar de Little Mouse. – Ele me olha e dá um sorriso de canto. Encaro ele, indignada, como ele ousa me chamar de ratinha?
-Por quê? Mouse é rato e eu, caso não tenha percebido, sou meia raposa.
- Não tem como não perceber. – Ele dá uma risada, poderia ouvir isso o dia inteiro – Mas é que tu é pequena e bonitinha igual ratinhos. - Ele afaga meu cabelo entre minhas orelhas, sinceramente, não sei se fico derretida ou brava.
- Bela desculpa. Eu deveria te chamar é de homem sabão pelo jeito, sabe se escapar de situações apertadas.
- Eu tenho muitas qualidades, eu sei. – Ambos começamos a rir.
Dabi era engraçado e misteriosa ao mesmo tempo, sabia como te prender na conversa e quanto mais eu conversava, mais eu queria continuar ao seu lado, abraçada escutando sua voz. O clima entre nós estava tão bom que nem percebi quando chegamos na frente de casa e ficamos parados sem se soltar encarando a construção.
-Bom, encomenda entregue em segurança.
- "Encomenda?" – Vou para a frente dele rindo, ainda com seu braço envolta de mim, não queria me afastar. – Acho que depois da nossa conversa o senhor ficou bem íntimo né?
