Capítulo 31 - Missão de resgate

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N/A: Fiquem com a beldade que o Dabi é sem as queimaduras, pra amenizar o dano emocional do capítulo kkkkk

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Algumas semanas se passaram desde que minha vó fora sequestrada, pedi ao Endeavor para me transferir para a investigação dela já que o outro cara simplesmente não dava mais as caras. De início ele ficou hesitante, mas então expliquei que a única pessoa que conseguira rastreá-la seria eu. Antes de assinar para a transferência de investigação, olhou para mim como estivesse repensando sobre o caso.

- Não deixe que suas emoções lhe cegarem.

- Não se preocupe, não sou do tipo que impõe aos outros os meus objetivos. – Peguei os papéis com uma cara séria. – Obrigada, Endeavor. – Me virei e quando estava quase chegando na porta ele me chamou.

- S/N.

- É Foxxy.

- S/N, o que vou falar agora é para você como alguém que lhe conhece desde pequena e a sua família. – Ele se aproximou e colocou a mão em meus ombros. – Não aja sozinha, se receber qualquer coisa ou perceber, nos avise, estamos todos preocupados, principalmente a Fuyumi.

- Obrigada, mas se me conhecesse mesmo, saberia minha opinião sobre "contar com você", com licença. – Ele apenas me encarou e saí.

Realmente não sei o que tem acontecido com ele, desde que comecei a trabalhar na agência é como se estivesse tentando me proteger. Se ele desconfiar que a solicitação que eu estou indo possa ser perigosa, manda outra pessoa, sempre fica fazendo questionários sobre como eu estou se precisamos de algo, pagou a conta toda do hospital daquela vez que. É como se ele estivesse tentando compensar algo ou sei lá, não estou com cabeça nem paciência para isso, preciso achar minha vó.

- Bom dia Foxxy! – Burning apareceu na minha frente.

- Bom dia. – Segui direto para a delegacia que estavam investigando.

Me sinto um pouco mal pelo Kou, deixá-lo sozinho, mas preciso me focar. Voava pela cidade com o radar na capacidade máxima, mas não consigo achar um rastro, nem mesmo um pingo de mana. Ao final do expediente, sinto-me esgotada, voar com o radar, combater os crimes aqui e ali e ainda treinar na dimensão espelhada consumia mana demais.

Como combinado com o Dabi e a Yacchi, eu não voltaria voando para o apartamento dele pois deixo um rastro de mana rosa brilhante no céu, assim seria fácil achar onde estou escondida. Troquei de roupa e coloquei um moletom grande e bem quente e uma touca, principalmente para esconder meus traços de raposa.

Entrei no apartamento já deixando a maleta do uniforme em um canto e me jogo no sofá pegando o grimorio, já devo ter lido isso um milhão de vezes.

- Já chegou? Veio mais cedo. – Dabi surgiu ao meu lado.

- Desculpa.

- Não precisa se desculpar. Lendo de novo esse livro velho?

- Eu devo ter deixado algo escapar, algo que pode me ajudar.

- Olha sobre o livro eu não sei, mas talvez o banho? Está com uma catinga de gambá!

- Lutei contra um cara de tinha a individualidade de gambá e eu não sabia, até tomei banho lá na agência, mas não adiantou muito... – Meus olhos pararam em um feitiço que minha vó havia comentado "Como esconder a aparência com mana"

Riscos de um amor criminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora