Riscos de um amor criminoso

Capítulo 39 - Inseguranças...

- E-u... Me... Ajuda...

Corro em sua direção e me ajoelho no chão ao seu lado o observando.

- Santo deus! Amor o que aconteceu?! – Amarrei os cabelos de qualquer forma para não cai no rosto e analisar do motivo dos grampos estarem sangrando, mas nesses momentos ter um par de orelhas de raposa atrapalha um pouco.

- Argh! Um idiota quis brincar de me transformar em picolé... Argh! – Ele tentou se levantar, mas estava ferido demais.

- Para quieto! – Estava horrorizada, nunca o vi ficar dessa forma, deve ter usado demais a individualidade. – Certo, o que eu tenho que fazer? Acho que vou precisar de... – Murmurei para mim mesma tentando colocar as ideias no lugar.

- Sabia que você fica linda quanto está preocupada? – Deu um sorriso torto.

- Sabia que você fica mais idiota quando está perdendo muito sangue? Agora cala a boca que eu tenho que me concentrar, vou precisar de muita água e mana até conseguir curar essas feridas.

- Tem essas aqui também.

- Quais? – Ele levantou a camisa e havia mais cortes em seu abdômen e costas. – PUTA QUE PARIU, TOUYA!

- Surpresa...?

- Surpresa vai ser se a minha mão não acabar na tua fuça! Calma, S/N, não vale a pena matar ele agora... – Respiro fundo e volto a ficar de pé. Recito a magia para invocar golens de pedra. – Escutem bem, preciso que um busque o kit de primeiros socorros mais completo possível que tenha nessa casa e o outro armazene o máximo de mana para cura-lo, vou estar no banheiro. Entendido? – As pequenas criaturas cinzentas com linhas rosas acenaram com a cabeça e saíram.

- Uau!

- Ca-la-do.

- Ui, consegue ser mais assustadora que o Shigaraki! – O encaro. – Calei, calei.

Ele tentou se levantar, mas o fiz levitar antes.

- Acha que vai aonde? Mova um musculo e eu te arrebento mais que já está. – Touya confirmou com a cabeça e seguimos para o banheiro.

Coloquei a banheira para encher e depois disso o coloquei dentro com roupa e tudo, ficando somente sua cabeça de fora e uso minha individualidade de água para fechar os ferimentos.

- Não vai primeiro colocar remédio?

- Não, primeiro vou tratar o que eu conseguir, o resto vou fazer curativo normal. – O silêncio enquanto eu o tratava.

- Está brava?

- O QUE VOCÊ ACHA?! De repente aparecendo aqui em casa todo ensanguentado, cheio de facadas e quer que eu aja como?! "Ai meu amorzinho, quanto orgulho eu tenho! " VAI A MERDA, FOGUEIRA DE SÃO JOÃO!

- Pois então...

- Ah... – Solto o ar e paro o tratamento. – Vai ao menos me dizer o que aconteceu?

- A Liga foi enfrentar um cara maluco que se chama redestro, ele tinha um exército contra nós cinco, obvio que demos conta, ninguém me derrotaria fácil assim. – Um sorriso pretencioso, se eu não estivesse puta teria achado um charme para pular no colo. – Um idiota chamado Geten veio contra mim, usava gelo que nem a min... – Parecia que um nó havia se formado na sua garganta.

- Que nem a tia Rei?

- Isso. Acabou que eu tive que enfrentá-lo com tudo que eu tinha, então o corpo sobrecarregou. O doutor me tele-transportou até próximo e no caminho até aqui, como eu estava fraco, uns caras tentaram arranjar briga e viraram cinzas. Foi isso que aconteceu.