Capítulo 4 - Reencontros part.2

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~DABI POV~

Não sei mais ao certo se estou seguindo a S/N ou o cara que está seguindo-a. O que eu sei é: estou com um péssimo pressentimento em relação a ele. Vou com eles até a nova cafeteria e vejo a S/N se encontra com uma amiga, não consigo ver dessa distância quem é, apena que é uma moça de cabelos brancos em um rabo de cavalo.

O cara para uns metros antes da cafeteria, fica no canto "Filho da puta, está realmente observando a S/N!" penso comigo mesmo.

Ficamos assim por um longo tempo, até ela sair e refazer o caminho para casa, ele um pouco distante dela e eu dele. Então chegamos em uma parte mais residencial e com poucas pessoas na rua e ela acelerou um pouco o passo. Ele mexe na cintura, uma arma, acelerei meus passos até chegar perto e lhe abraçar por trás, como fazia com ela quando éramos mais novos, com cuidado por conta da cauda.

- Te achei! - falando alto para que o cara escutasse.

- O que? - ela vira a cabeça e me olha rapidamente sem me dar tempo de esconder meu rosto, suas orelhas levantadas e seus olhos já se iluminando em rosa, sinal de que está pronta para luta me fazendo engolir seco.

- Só entra no jogo, tem um cara aqui atrás que está te seguindo e está armado. - Sussurro em seu ouvido e aproveito para lhe roubar um beijo na bochecha que fica vermelha na hora. - Eu sei que combinamos de nos ver mais tarde, mas como eu tive um imprevisto e te vi aqui na rua, resolvi te fazer uma surpresa, gostou? - Volto ao tom normal de voz com as mãos ainda em sua cintura e seus olhos voltando a ser (c/o)

- C-claro, meu a-amor! - Ela para no meio da calçada, se vira para mim, enrola seus braços em meu pescoço me puxando para baixo. - Eu amei! Tu é o melhor namorado! - me abraça fazendo com que meu rosto se encaixe na curva de seu pescoço e a puxei pela cintura, colando nossos corpos.

É errado eu me aproveitar da situação? Talvez, mas a abracei com toda a saudade que eu estava e não sabia que sentia. Fecho meus olhos para apreciar o momento, sinto seus cabelos, seu cheiro, seu abraço, escuto sua voz... Ela estava ali, em meus braços novamente. Não posso perdê-la, de novo não. Abro meus olhos e vejo que o cara passando por nós e entrando umas quadras a frente, não vou correr o risco.

- Obrigada! - Ela fala se soltando do meu abraço e imediatamente sinto um vazio nos meus braços. - Eu percebi que ele estava me seguindo, mas estava com medo.

- De nada! Tenho uma irmã caçula e sei como é. Tenho nojo desse tipo de cara que se aproveita de mulheres só por estarem sozinhas.

- Então, qual seu nome?

- É... Me chame de Dabi, e o seu?

- S/N, muito prazer! - Ela fala sorrindo, parecia mais calma.

- Prazer! Olha não é querer bancar uma de esperto, mas eu vi o cara entrando mais na frente, se importaria se eu te acompanhasse até em casa, para ele ver que tem alguém contigo? - Falo com a mão na nuca, como eu estou nervoso! Ela me encara séria por um tempo que parecia uma eternidade, me deixando mais nervoso ainda.

- Verdade, se não ele pode pensar mesmo que foi só um estranho que me ajudou, tu me acompanhando até em casa, vai realmente achar que é meu namorado. - Ela fala com a mão no queixo e suas levemente abaixadas. - N-não que eu não que eu não te namoraria! - Ela dá um salto ficando mais vermelha que seus cabelos e as orelhas levantadas, sempre achei uma graça como elas se movem involuntariamente. - A-até porque você é m-uito b-bonito! E como é! Q-quero d-dizer, a gente nem se c-conhece, n-né? - Fala enquanto desvia o olhar, abana o rosto e mexe a cauda nervosa

Riscos de um amor criminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora