18. 마지막 춤 - LAST DANCE

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"Ainda hoje as pessoas continuam presas no passado"
Last dance - Bigbang

"Ainda hoje as pessoas continuam presas no passado"Last dance - Bigbang

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A brisa fria balançavam os seus finos fios pretos e longos. Um de seus braços estava envolta do seu próprio corpo, enquanto o outro segurava uma xícara na altura de seus lábios, e os mesmos, sopravam o líquido que continha presente no recipiente. Os ponteiros deveriam marcar aproximadamente sete da manhã, e sabia disso mesmo sem olhar as horas, já que há anos eu não dormia mais do que isso. Vi a pequena — agora nem tanto — Joehwa dormindo de bruços no sofá de forma despojada. Ri imaginando que se fosse eu em seu lugar acordaria completamente "entrevada". Caminhei silenciosamente em direção a varanda afim de alcançá-la — a mulher de cabelos longos —mas antes de envolvê-la em um abraço ouvi sua voz calma dizer:

— Bom dia.

Pude ver parte do seu sorriso cativante. A mesma acordava todos os dias com um humor invejável, assim eu poderia dizer.

— Impossível, não fiz barulho algum. — Resmunguei. — Como soube?

Abracei seu corpo apoiando meu queixo sobre seu ombro direito.

— Seu perfume denunciou. — Disse rindo, levando aos lábios mais um gole do líquido presente em sua xícara.

Passamos um tempo em silêncio, apenas olhando a paisagem da cidade em nossa frente. Pude sentir a calmaria que ela transbordava e de como me afetava positivamente. Aspirei fundo o ar daquela tranquila manhã, já que não havia partículas aparentes de poluição. Era um belo dia para uma caminhada ou piquenique no fim da tarde.

— Fui ver Bo-gum no início dessa semana. — Falei por fim quebrando o silêncio.

Senti sua cabeça — numa tentativa falha — tentar virar em minha direção. Foi quando ela se desvencilhou do meu abraço. Dahee era um pouco mais alta do que eu, então a olhei de baixo para cima com minha boca contraída num riso singelo. Ela pareceu me olhar orgulhosa, mas ao mesmo tempo com dúvida se aquilo faria bem para mim de fato.

— E tudo bem para você ?

— Não foi uma ideia sua? — Perguntei de forma retórica e provocativa.

— Você é a melhor desse país... — Disse tocando meu ombro antes de completar: — Se duvidar a melhor do mundo! Eu só quero que seja especial, queria que fizesse o que faz de melhor.

— Você é incrível sabia? — Suspirei.

— Sim. — Concordou rapidamente e não pude deixar de rir do seu pretensiosismo.

Senti seus braços entrelaçarem meu pescoço, nos aproximando e selando nossos lábios por alguns segundos. Foi quando ela fez o que sempre faz quando me beija. Aspirou o ar profundamente e soltou aos poucos, calmamente; ao mesmo tempo em que sua testa encostava na minha.

AKAiTO.  |  MoonSun.Onde histórias criam vida. Descubra agora