Moonbyul é uma artística plástica que acabou de voltar a Seul depois de dez anos, sua vida mudou completamente depois de uma separação conturbada com o amor de sua vida. Mas seu objetivo agora é mostrar a burguesia suas obras e criações artísticas...
"No fim das contas, tudo é momentâneo. Até o amor." Super Junior - 'Evanesce'
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— Eu te fiz uma pergunta. — Ela levantou pegando o controle do ar-condicionado enquanto resmungava que já fazia frio o suficiente em Seul.
Será que eu estaria tão enganada? Me balancei na cadeira que estava sentada, num vaivém interminável e não conseguia ter pensamentos menos pessimistas. Todos já tiveram passados sombrios com alguém certo? Talvez fosse o meu caso com a PG Group, empresa de publicidade de Park Bo-Gum, uma das pessoas mais desprezíveis que já havia conhecido... algumas ações nos marcam para toda uma vida.
— Existem mais de vinte empresas publicitárias em Seul, acho desnecessário trabalhar com ele. — Falei sem delongas.
— Você é impossível, não consigo trabalhar assim! Eu quero os melhores Moonbyul, e ele é o melhor no ramo publicitário... isso é birra, e não sou mais sua mulher para lidar com isso de maneira sã! — Brandou.
— Ela tem razão... — Wheein se pronunciou.
— Vai ficar do lado dela!? Porque não estou surpresa? — Falei retoricamente, e vi Wheein levantar os ombros com desdém.
— A opinião do artista sempre é levada em consideração... — Falou Hwasa folheando uma pilha de papéis a sua frente. — ... mas não se aplica ao 'hoje'.
Disse Finalizando.
— O que? — Falei um tanto aturdida.
— Que tal você fazer o seu trabalho e me deixa fazer o meu? — Falou enquanto arqueava uma de suas sobrancelhas em minha direção.
— E com isso você afirma que vai ser a PG Group?
Hwasa me fuzilou com seu olhar, mostrando que minha pergunta não tinha relevância e minha presença não fazia diferença alguma naquele momento, a amaldiçoei no momento que meu corpo deixou o mesmo ambiente que ocupávamos... eu odiava como ela apenas com um olhar, mostrava que sabia o que estava fazendo, e a pergunta que fazia sobre minha opinião dos eventos era apenas uma forma de mostrar que era irrelevante e inexata.
Os quadros já estavam sendo expostos no COEX, seriam um total de nove, mais um processo de criação presencial. Foi quando a vi parada olhando um deles, com uma câmera pendurada envolta de seu pescoço fino, os seus cabelos negros perfeitamente ondulados nas pontas, chegavam até o fim de seu tronco, possuía uma mochila nas costas e trajava um vestido branco com pequenas flores rosas de alças extremamente finas, sendo completado por um casaco de tricô bege longo, que enquanto um lado dele cobria sua pele esbranquiçada o outro caia levemente deixando um de seus ombros nu, e em seus pés levava uma chelsea boots que a deixavam com uma aparência ainda mais juvenil.
Me aproximei em silêncio, mas para minha surpresa, assim como da primeira vez, ela parecia sempre saber quando alguém fosse tentar surpreendê-la.