Moonbyul é uma artística plástica que acabou de voltar a Seul depois de dez anos, sua vida mudou completamente depois de uma separação conturbada com o amor de sua vida. Mas seu objetivo agora é mostrar a burguesia suas obras e criações artísticas...
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"Onde estamos agora?" Where Are We - Mamamoo
23:45p.m
"Oi Yong... sou eu, Moonbyul. Eu te liguei tantas vezes que já perdi as contas. Por favor me atende, podemos dar um jeito nisso okay? Mas para isso você precisa me dizer onde você está. Se ouvir essa gravação me retorne. Eu... eu quero que saiba... que eu... er... eu... estou apaixonada por você Yong... e você não faz ideia do quão difícil é admitir, você tem o meu coração pra sempre... só não faz mais besteira okay? "
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01:30a.m
Viver não é assim tão simples.
— Alô? Emergência?
— Alô... eu... eu, to ligando da ponte Mapo.
— Tudo bem, qual é a ocorrência?
— Eu acho que tem uma mulher que quer se matar.
21:00p.m
— Sabia que é ainda melhor com limão e açúcar?
Ouvi a voz dela quase sussurrar no meu ouvido se referindo a vodka pura que estava em meu copo. Pude sentir um aroma diferente vindo de sua pele aquela noite, deduzi que talvez fosse um perfume para noites especiais.
— Uh? — Foi o que consegui pronunciar quando me virei e nossos corpos estavam praticamente colados.
— Estive no Brasil, e foi uma das melhores bebidas que já tomei em toda a minha vida. — Disse sorrindo. — Você está bem? Me parece triste...
— De certa forma, não esperava tudo aquilo... — gesticulei com as mãos afim de enfatizar, e percebi que estava quente devido ao álcool ingerido em meu corpo. — ... na sua obra principal.
— Você gostou? — Perguntou um tanto ansiosa.
— Eu...
Fui interrompida quando ouvi o barulho estridente do meu celular. Percebi quinze ligações não atendidas de Yuna, e algumas de Zara. Pedi licença para atender a ligação e vi mais uma vez Kiji me encarar com uma feição seria. Talvez a ligação tenha sido mais clara , mas apenas ouvia Zara chorar e falar de forma desconexa sobre o Chung. Não lembro de absolutamente depois daquilo. Para ser bem sincera não lembro nem de como cheguei até o meu apartamento. Pude ver uma ambulância e o corpo de bombeiros, que tentavam apagar as chamas. O apartamento estava cheio de fumaça e olhei ao redor buscando pelo Chung. Foi quando avistei Yuna com o rosto sujo de cinzas sentada no meio fio da rua.
