Moonbyul é uma artística plástica que acabou de voltar a Seul depois de dez anos, sua vida mudou completamente depois de uma separação conturbada com o amor de sua vida. Mas seu objetivo agora é mostrar a burguesia suas obras e criações artísticas...
"Onde foi que nós erramos? Você disse que me amava, eu tinha certeza que você tinha sido sincero." Park Bom - 4:44 (Feat. Wheein of Mamamoo)
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Aqui é a Moonbyul, deixe sua mensagem:
"Oi... Byul. Sou eu. Eu levei 7 anos pra responder essa mensagem. Eu sempre quis ligar, eu quis sim. Sabe, o meu irmão era a única coisa que importava na minha vida, até conhecer você. E... a ideia de que poderia perder você um dia, do jeito que o perdi? Eu não aguentaria... então, eu fugi. Eu ouvi a mensagem que me deixou...eu escutei. Eu escutei todos os dias, nos últimos 7 anos... mas, não poderia te enfiar na bagunça que era a minha vida, eu não poderia ser egoista, não com você. Achei que não era boa o bastante pra você, mas hoje, eu prometo...vou passar o resto da minha vida tentando ser."
Zara me encarava com ânsia, e meu coração parecia querer saltar pela boca.
— Deus não me olha assim! — Demandei.
— Estou ansiosa, o que ela disse? — Perguntou exasperada.
— Caiu na caixa postal.
— Esperou sete anos para dizer isso na caixa postal!? — Vociferou.
Eu precisava de ar, ou algo que me acalmasse. Zara estava a ponto de me deixar louca, peguei minha bolsa e caminhei em direção a porta.
— A onde vai ?
— Trabalhar é obvio. — Conclui deixando minha amiga para trás.
O trânsito em Seul estava como sempre, um caos. A fileira de carros em minha frente tirava toda e qualquer vontade de tentar me acalmar. Encostei a testa no volante ao ver o semáforo fechado, e o som estridente das buzinas me fizeram tornar e perceber que o sinal havia sido dado. Estacionei em frente ao prédio da PG Group bem ao lado da porta de entrada. Fui em direção a cafeteria e pedi dois expressos duplos.
— Bom dia Srt. Kim.
— Bom dia Jeong, o que temos hoje?
— O Sr. Bo-gum lhe aguarda na sala de reuniões com o novo accionista.
— Ele já chegou? Bo-gum vai comer meu figado. — Ri.
— Aqui está seu café. — Ouvi a atendente dizer.
Paguei pelo café me dirigi até a sala de reuniões, aspirando o aroma que se propagava em meio a fumaça que saia do liquido. Dei duas leves batidas na porta antes de adentrar o ambiente e vi uma mulher de costas, com cabelos loiros curtos na altura do rosto, e de estatura mediana, olhando a vista da cidade pelas grandes janelas de vidro. Pelos meus cálculos eu não havia me atrasado, e acredito que estavam me esperando para começar.
— Bom dia sajangnim* ! — Disse estendendo o outro copo de café para o mesmo. — Bom dia Srta... desculpem o atraso, o transito em Seul está cada dia mais impossível.