Moonbyul é uma artística plástica que acabou de voltar a Seul depois de dez anos, sua vida mudou completamente depois de uma separação conturbada com o amor de sua vida. Mas seu objetivo agora é mostrar a burguesia suas obras e criações artísticas...
"Olhando pra você , achei o caminho de volta pra casa." WAY BACK HOME - SHAUN
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Costumava gostar da forma que Moonbyul acelerava meu coração. Não tão rápido a ponto de causar desconforto, mas o suficiente para fazer me sentir uma criatura viva. Mas aquele novo desconforto era intrigante. Talvez por não ter formulado de forma racional, que diferente de mim ela haveria seguido em frente. Se interessando e construído uma vida ao lado de outra pessoa. Era exatamente isso, eu não havia pensado direito antes de enviar aquela maldita mensagem. Me senti tola e infantil, afinal de contas com toda certeza estávamos em momentos completamente diferentes de nossas vidas.
Agradeci aos céus por Zara ter me arrancado daquela situação constrangedora, que seria sair com elas para comer. Provavelmente a refeição seria acompanhada de noticias como a mulher da qual sou apaixonada estava feliz e muito bem — muito bem casada a propósito — que maravilha.
Eu nunca fui insegura. Eu não volto para ver se uma porta está realmente fechada ou se esqueci o forno ligado. Não, não, essa não era eu. Por anos eu havia aceitado que essa coisa de amor não era mim, mas ao invés de seguir adiante, tive a estúpida ideia aconselhada por uma terapeuta sem diploma como minha amiga Zara de recomeçar. É, e porque não recomeçar com a única pessoa que me tocou verdadeiramente?
Tola, idiota, estúpida!
Queria conseguir raciocinar mais adjetivos de xingamentos, mas mal conseguia pensar. Ouvi o caminho inteiro de volta para casa Zara falar coisas como: "Puta merda..." seguido de outro " Puta merda!" . Eu sabia exatamente o que aquilo significava.
— Eu já entendi Zara! — Disse irritada. — Será que pode parar com isso?
Quase implorei prevendo o que ela tinha a dizer sobre o que havia acontecido.
— Ela é...
— Bonita? — Perguntei retoricamente. — Eu sei, eu vi. Eu estava lá!
— Então provavelmente não estava. — Afirmou antes de completar: — Ela é perfeita!
Revirei os olhos.
— Ela parece uma boneca, você viu a pele dela ?
Não pude deixar de rir.
— Como é possível alguém ter uma pele daquelas!? — Disse minha amiga indignada. — Desculpa, mas você não tem a menor chance.
— Muito obrigada! Suas palavras me reconfortam.
Zara me puxou pelo pescoço com um de seus braços, colidindo nossas cabeças, antes de dizer:
— Mas ela não soltou uma só palavra, você percebeu? Te encarava dos pés a cabeça, a tensão sexual entre vocês com certeza ainda existe! Você pode ganhar amiga! — Exalou.
