APAIXONADA POR UM CONDE - urridalgo version

CAPÍTULO VINTE E OITO

Noah orgulhava-se de muitas coisas sobre si, se considerava um bom cidadão e mesmo com todos os percalços um bom pai, administrava suas propriedades com sabedoria e Deus sabia que não era burro, não a ponto de deixar que seu casamento desandasse por causa de seu orgulho. 

Tudo bem que as coisas não saíram bem como ele havia planejado quando pediu sua adorável esposa em casamento, e por mais que ela estava mudando todos os seus planos, Noah estava disposto a tentar. Negar a si mesmo a possibilidade de felicidade não era uma atitude inteligente

Então quando entrou no quarto dela essa noite estava esperando a tentar, não queria nem por um segundo que ela se arrependesse de ter se casado com ele e sabia com toda certeza que a felicidade dela lhe importava, que ela lhe importava, muito mais do que estava disposto a admitir

Ela era uma mulher incrível e queria mais, queria a ele. Sorriu satisfeito quando ela ousadamente o segurou pela lapela do seu roupão

- Beije-me, Noah. - A voz dela saiu rouca, enquanto suas respirações se misturavam

Ela não precisaria lhe pedir outra vez, estava desejando beija-la a tanto tempo que doía, ela quase o deixou louco

Cobriu a tentadora boca em um beijo duro, aproximou o macio corpo dela do seu, e quase gemeu quando ela correspondeu ao seu beijo com tanta ânsia como ele 

Falhou miseravelmente em omitir seus gemidos, quando ela levou as mãos por dentro do roupão para acariciar seu torso. Sua ousada esposa afastou o tecido deixando uma peça totalmente aberta. Ela se afastou do beijo enquanto os preciosos olhos amarelados o observavam toma pelo desejo

Viu admirado como ela percorria o seu peito com um dedo, a unha dela o arranhando levemente no percurso. Céus, ela o mataria!

Levou as mãos a barra da casta camisola que ela usava e a revelação o formoso corpo que ela escondia. O tom bronzeado da pele dela brilhava sob a luz das chamas. Afastou o roupão do seu corpo e ambos reconhecidos totalmente nus.

Voltou a beijá-la enquanto ela apertava-se mais contra ele, os cheios seios dela pressionada contra o seu corpo

- Estava com saudades de ti. - Falou quando começou a beijar o pescoço.

Escutou a risada dela, enquanto as mãos dela soltavam os seus cabelos

- Eu também estava com saudades de ti. - Ela admitiu e emitiu um gemido quando Noah lhe chupou um mamilo.

Ela arqueou assim que sentiu seu membro a invadir e os sons que ela emitia faziam com que Noah quase perdesse o controle.

Começou a se mover dentro dela, enquanto o apertado sexo dela o envolvia.

Céus, por que com ela era tão bom? O prazer tomou conta dele e rezou para que ela o alcançasse também. Acariciou o sensível botão dela e viu encantado quando ela foi consumida pelo orgasmo.

Noah moveu-se mais algumas vezes antes de cair sobre ela, satisfeito. Tentou acalmar sua respiração enquanto buscava o ar e trazia o delicioso corpo dela para junto de si.

Ela estava relaxada, mas a respiração irregular dela mostrava que ela também se recuperava do prazer.

Passeou uma possessiva mão pelas delicadas costas dela enquanto ela agarrava-se a ele, colocando sua cabeça sobre o seu ombro.

- Fique. – A voz dela chegou até ele enquanto sentia os inquietantes olhos amarelos dela sobre os seus.

Noah observou a mulher em seus braços, ela tinha a pele corada e os lábios inchados dos beijos que trocaram. Estar com ela era tão bom como foi a primeira vez. Acariciou o macio cabelo dela enquanto a beijava na testa.

- Ficarei.

Ela lhe deu um sorriso radiante e Noah se sentiu muito feliz por isso.

***

Sabina estava radiante, caminhou pelos corredores em direção a ala infantil, mas o seu pensamento continuava em seu marido, no homem que ele havia revelado para ela na noite passada e hoje pela manhã. Acordou com o quente corpo dele ao seu lado, seus corpos abraçados e com uma enorme sensação de felicidade a envolvendo.

Depois de lhe dar um carinhoso beijo, ele foi ao seu quarto para se arrumar para o desjejum, que ambos tomaram no salão da manhã envolvidos em uma agradável conversa. Sabina viu como ele realmente estava se esforçando, quando ele tomou a iniciativa da conversa e respondendo suas perguntas.

Chegou a ala infantil e encontrou Joalin no meio de uma lição de música. A pequena entoava os versos de uma conhecida canção com a voz surpreendente bela. Sua preceptora olhava para a cena com os olhos cheios de lágrimas.

Sabina observou encantada a cena até que Joalin encerrou sua apresentação com um sorriso satisfeito.

A senhorita Diarra continuou observando a pequena com os olhos cheios de lágrimas e Sabina aproveitou para entrar no local batendo palmas.

- Mamãe. – Joalin correu até Sabina que a envolveu em um abraço. Logo depois virou-se para a professora da pequena.

- Tudo bem, senhora Sylla? – A mulher pareceu sair de seus pensamentos antes de lhe responder.

- Oh sim. – Ela falou secando uma lágrima. – É que Joalin se parece muito com uma jovem de quem eu fui preceptora por muitos anos. – Ela continuou de maneira nostálgica.

Sabina viu como a mulher ainda estava emocionada e teria continuado o tema se Joalin não tivesse lhe interrompido.

- Vamos ao nosso passeio, mamãe? – A menina perguntou empolgada.

- Se a senhora Sylla já houver terminado sua lição. – Sabina disse não querendo atrapalhar a evolução da filha.

- Claro que sim, Joalin se empenhou muito em terminar as lições antes que a senhora chegasse, Milady.

- Muito bem, querida. – Sabina falou a filha e colocou um enorme sorriso no rosto antes de completar. – Seu pai também nos acompanhará hoje.