CAPÍTULO V

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A cantora de ópera

Elisa coloca a mão sobre o peito quando recebe o convite, selado pelo próprio padre da igreja para ter a honra de cantar no salão de ópera, junto a nova banda irlandesa que virá a cidade no próximo sábado.

- Mãe não vê que todos estarão nesta apresentação. _Implorou Elisa.

Pois mais uma vez sua mãe se negava a permitir que ela fosse cantar.

- Será vista por todos, como uma tola! _ gritou a mãe.

Se dirigiu a seu quarto, e pois se a encarar o convite, ter a oportunidade de cantar em um baile real é algo incrível, ademais se apresentar no salão de ópera, este privilégio só as melhores tinham, Elisa tinha a certeza que havia encontrado a vocação de sua vida, se pegou imaginando as viagens que faria para mostrar ao mundo sua bela voz.

Elisa engoliu o choro, era terrível não ter o apoio de sua mãe. - Falarei com meu irmão, e se ele me der permissão, irei._ Disse choramingando.

- Veremos o que seu pai acha disso Elisa._ respondeu a mãe.

- Me dizes quando levei em consideração a palavra de um bêbedo. _ disse Elisa de forma rude.

Mais tarde naquele dia, Emanuel veio visitar sua família, bastou dar um beijo em sua mãe para que Elisa viesse correndo do quarto.

Sua mãe gemeu já prevendo o que a filha pediria.

- Irmão! _ Elisa se jogou em seus braços de forma carinhosa.

Por seguinte entregou o convite em sua mão, Emanuel encarou o convite e por seguinte a irmã. - De novo?

- Por Deus, não permita que ela se meta em um escândalo terrível. _ Elena gemeu.

- O convite fora do padre, a algo mais puritano que isso? _ Ironizou.

- Elisa, a sociedade toda, inclusive o rei e a rainha irá a este concerto, se fizeres isso suas chances de se tornar dama real diminuirão drasticamente._ aconselhou Emanuel.

Elisa revirou os olhos em protesto. Ela queria cantar e só. - Está bem, te levarei._ Disse por fim.

Elisa vibrou, saltando do chão e gritando a todos os cantos o quanto amava o irmão.

- A caso queres arruinar o pouco que conseguiu? Meu filho, você tem uma casa no centro, é um inventor! Se está menina...

- Basta mãe, eu estarei em sua guarda a todo momento, prometo.

- E seu pai, que se intera disso vai busca- lá a tapa, não fora da última vez porque mal se aguentava em pé.

- Não a motivos para que ele saiba, diga que levarei Elisa comigo para casa. _Aconselhou o filho mais velho.

E sua mãe suspirou em preocupação.

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