capítulo XXVI

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Primavera de Phellip

Elisa passará a madrugada andando de um lado para o outro do quarto. A angústia em seu peito crescia conforme a aceleração de seus batimentos.
Vincente primo de seu pai estava morto! O que seria de sua mãe se Leônidas tivesse o mesmo destino? E seu irmão aquele que esteve ao seu lado, e fora como um pai! Ora por Deus se ele morresse algo dentro dela também morreria.
Respirou fundo para manter a calma, todavia como manteria? Agora Phellip, seu único amor se arriscara para salvar o reino.

Ela não soube em que momentos os pensamentos deixaram de tortura- lá para adormecer.

Quando o sol finalmente iluminou todo o quarto, o relógio indicou nove da manhã e uma das criadas adentrou o quarto.

- Bom dia Senhorita Elisa.

Elisa estava com o sono leve e por isso abriu os olhos com a mesma facilidade que os fechou.

- Bom dia.

- A mesa já está pronta, gostaria que eu lavasse seus lençóis.

Elisa ainda se encontrara com os pensamentos em Phellip, mas de repente mirou os lençois completamente limpos.

- Não, obrigada._ Respondeu confusa.

A criada assentiu levemente desconfiada. Mas não era de sua conta, por isso saiu do quarto.

Após sua higiene matinal Elisa desceu as escadas encontrando um farto banquete na mesa, estavam a duquesa, a viúva e sua filha, alguns segundos depois Catherine surgiu vindo da cozinha.

- Onde está Phellip?_Indagou com a mesma falta de humor de sempre.

Elisa separou os lábios para dizer algo quando o mordomo as interrompeu, junto a ela veio a criadas entregando- lhes o chá.

- Sinto muito senhora, acabo de receber uma nova carta do campo de batalha._ Disse o mordomo com a voz exaspera.

- O que houve?_Indagou Elisa.

- Deveria se preocupar mais em tomar seu chá do que nos assuntos do reino mera camponesa!_ Respondeu Catherine em tom arrogante.

Elisa quase revirou os olhos, mas o conteve, em seguida tomou um gole do chá.

- Senhora... não sei como dizer isso...

- Ora me dê logo essa carta!_ Catherine puxou o papel das mãos trêmulas do mormodo.

- É uma notícia boa o exercito está ganhando forças!

E nesse momento Elisa cuspiu o segundo gole de chá que estava bebericando. Ainda engasgada ela falou.

- Como pode estar fortalecido se ainda anoite disseram que estavam quase perdidos?

- Acredito que Phellip tenha sido enganado mas eu juro, peguei a carta do correio e tinha até remetente, a culpa não fora minha!_ Disse o mordomo aflito.

- Então Phellip seguiu para uma armadilha!

E nesse momento Catherine sentiu um nó na garganta.

- Você permitiu que Phellip fosse ao campo de batalha as pressas numa madrugada?

- Eu não pude conte-lo!

- Droga precisamos nos apressar antes que ele seja pego pelo exercito inimigo!_ Disse Catherine.
Em seguida o mordomo chamou uma das carruagens e as pressas ela e Elisa seguiram em direção ao campo de batalha, torcendo para não ser tarde demais.

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