CÁPITILO XIII

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Vida longa ao... bastardo?

Grande inquietação tomou conta de toda a Londres após a revelação do jornal, nunca antes houve algo tão inacreditável em toda a historia da monarquia real. 

- O casamento esta temporariamente suspenso._ Alegou o arcebispo, expulsando a multidão da igreja. 

Catherine tomou o braço de Phellip e tratou de leva-lo o mais longe possível dos olhares julgadores da sociedade.

- O que estão dizendo é verdade, não sou filho do rei Miguel?_ Indagou Phellip, enquanto entravam na carruagem. 

- Ora, por favor meu filho, vai acreditar em tamanho fuxico!_ Catherine desdenhou.

Apesar de Phellip querer acreditar em sua mãe, ela se pois pálida, com as mãos trêmulas e em sua testa haviam gotas de suor, estava demasiado nervosa com algo que segundo ela, não passará de uma invenção.

Ao chegar no castelo, parte do parlamento já estava a sua espera, todos obviamente liderados pelo conde Henri. 

- Receio que não seja o momento para uma reunião._ Falou Catherine. 

- Acredito que seja o momento mais adequado para uma reunião._ Respondeu o conde de forma rude. 

- Posso realizar a reunião no lugar de minha mãe._ Falou Phellip. 

- Até onde sei, o senhor não tem mais direito a nada.

Phellip respirou fundo, antes de fechar seu punho, Catherine tocou em seu ombro e o pediu que se dirigisse até seu quarto.

- Eu não sou mais uma criança, e na ausência do meu pai...

- Até que se prove o contrario o senhor é um bastardo, sua mãe com certeza saberá como te explicar o significado da palavra, assim que ela for acusada de adultério._ Exclamou Henri.

- Achas que tens direito de me acusar de tal barbaridade?_ Catherine esbravejou ofendida.

Phellip nesse momento sentiu uma grande íra tomar seu corpo, partiu para cima do conde agarrando seu colarinho com força. 

- Cuidado com o que diz sobre minha mãe, se estas acusações forem falsas, o senhor estará cometendo um crime!

Henri tossiu levemente asfixiado, até Phellip finalmente o soltar; Demorando alguns segundos para o conde tomar o ar e ordenar. 

- Tem até vinte quatro horas para provar que é herdeiro legítimo do trono, ou encontrar um sucessor que seja,  do contrário assumirei o governo. 

- Você se quer tem direito ao trono, o poder será dado ao meu irmão, o duque, que é o próximo na linha de sucessão._ Falou Catherine. 

- Um duque que nem na cidade esta!_ Henri ri em forma de deboche.

A conversa tensa foi interrompida pela entrada sem permissão e barulhenta dos policiais. 

- O que esta acontecendo aqui?_ Indagou Phellip, parando um dos soldados. 

- Recebemos uma denúncia anônima de que há um cadáver nas passagens subterrâneas desse castelo. 

- Esse castelo não tem nenhuma passagem subterrânea...

Phellip mirou sua mãe incrédulo, os guardas ignoraram a palavras do príncipe já que sua descendência era duvidosa, seguiram investigando o local. 

- Phellip, pedi para que fosse a teu quarto, cuidarei de tudo, não é seguro sua presença aqui. _ A rainha ordenou. 

Havia inúmeras duvidas na cabeça de Phellip.

Herdeiro vendido ( Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora