Herdeiro vendido ( Concluído)

CAPÍTULO VI

O inventor

As duas e quinze da tarde, de uma quinta- feira, Phellip estava sentado em uma mesa tomando chá, na companhia de quatro mulheres. Está cena jamais fora comum no colégio onde estudava, mas agora sua vida em Londres se tratava de assinar papéis importantes no gabinete de seu pai, e tomar chá com suas pretendentes, em especial, Belinda que não só os jornais como toda a Londres apostava neste casal.

- Pode me trazer um pouco mais de açúcar?_indagou Benedith, a condessa.

O açúcar estava logo a frente da xícara de Phellip, então ele gentilmente entregou- lhe.

- Receio que tenha muitos deveres a fazer, por tanto tirar um tempo para vir nos visitar é uma honra, vossa alteza. _ continuou a condessa para puxar assunto.

- A honra é toda minha._ falou Phellip, em seguida mostrou um sorriso Gentil.

Beatriz estava entediada, ouvir toda aquela babação é demasiado chato, todavia agora ela era uma jornalista e sua melhor matéria seria o romance entre sua irmã e o príncipe de Londres.

- Então Belinda o que te ocupa? _ Indagou Catherine, a moça que mais parecia devanear enquanto saboreava o chá.

Piscou duas vezes antes de responder.- Agora estou me dedicando a aulas de piano junto a Beatriz. _Disse.

- Isto é admirável_ elogiou Phellip.

E Catherine sentiu seu objetivo ser alcançado. - Eu prefiro ler livros, todavia mamãe não aceita que eu pare de participar das aulas. _ comentou Beatriz.

- Você pode ler livro em outro momento, Beatriz_ respondeu Benetch.

- Todavia, quando o dia amanhece e o sol se mostra forte, os pássaros sobrevoam o céu arfando seus pulmões em canto, este é o momento certo para um bom livro, e é justo o horário da aula de piano._ falou Beatriz.

- Basta! não se trata de você, Beatriz._ Repreendeu a mãe.

Phellip e Belinda se olharam neste momento. Quando crianças eles costumavam falar através dos olhos para que os adultor não entendessem seus planos travessos, naquele momento está linguagem pareceu funcionar. - Se permite condessa._pigarreou.- Posso caminhar pelo jardim na companhia de Belinda?

- Claro!_ Benetch mostrou os dentes.

Em seguida Phellip se levantou, e foi ao encontro de Belinda oferecendo o braço para que ela o acompanhasse. Segundos depois os dois se viram livres das vistas de suas mães, agora estavam na companhia somente da dama de Belinda, por motivos óbvios.

- Perdão, Beatriz é demasiado infantil e birrenta.

- Achei o argumento dela válido, eu costumo ler de manhã mas jamais havia notado toda aquela emoção.

- Ela é sonhadora.

- Isto é bom._ elogiou o príncipe.

- Embora a maioria não de valor a este tipo de pessoa. _ Observou Belinda.

Phellip teve que concordar com Belinda, poucas pessoas admiravam uma mulher que buscasse conhecimento nós livros.

- Você também lê? Tudo bem, se não._ Indagou.

- Leio, não tanto, eu gosto mais de escrever.

- Isto me impressiona não sabias que praticava caligrafia._ disse Phellip.

- Sou bem mais que um rostinho bonito, Phellip. _ Ironizou de forma a gozar.

- Tenho conhecimento disso, Belinda. _ ele riu.- Tem visto os tais jornais? Costumam falar bastante sobre nós.