Capítulo 13 - A Vida Continua

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Vanessa se virou e entrou em casa enquanto Palloma ia em direção ao carro novamente. Vanessa subiu as escadas correndo, chegou em seu quarto e pulou em cima de Sofia como na noite passada.

- Se toda vez que você sair com essa menina, pular em cima de mim enquanto to dormindo, acho que vou me mudar.

- Ai, deixa de ser lerda! - Vanessa disse e riu sentando-se na cama.

- Ficaram?

- Sim. - sorriu.

- Até que enfim, não vou mais acordar de madrugada.

- Não entendi.

- Ué, vocês já não ficaram? Agora ela vai te deixar em paz, não irá procurá-la mais. - Sofia disse e se jogou novamente na cama. Vanessa travou.

''Agora que ela ficou comigo, não vai me procurar mais. E, eu gostei... Que merda! Como eu sou idiota!'' pensou.

- É, você tem razão. - a morena levantou-se da cama e foi direto para o banheiro.

Palloma chegou em seu apartamento e subiu rapidamente depois de ter estacionado seu carro. Abriu a porta e se jogou no sofá, sorrindo que nem idiota. Pegou um cigarro e acendeu-o, tragou. Pegou o celular e discou o número de Beatriz. Chamou até desligar. Discou seu número de novo, depois de um bom tempo, ela atendeu.

- Quem é?

- Não vê mais o número não?

- Eu tava dormindo, porra.

- Ah, foi mal, cara.

- Aconteceu alguma coisa?

- Fiquei com a Vanessa hoje.

- Era isso cara?

- Era.

- Pelo menos agora você já ficou com ela e para de frescura.

- É...

- É o que, Palloma?

- Sei lá, eu gostei.

- Mentira, né?

- Eu não tenho culpa.

- Se afasta dela, cara. Porra, Palloma!

- Foi ela, não foi eu!

- E eu até acredito. Se afasta dela antes que você comece a gostar, se não tu ta fodida.

- É, você tem razão.

Palloma encerrou a ligação e foi para o banheiro, tomou seu banho e debaixo do chuveiro vieram várias coisas na cabeça. Desde que se descobriu lésbica até hoje.

''É, já sofri demais por amor, não posso sofrer de novo. Vou me afastar, é o melhor que eu faço. Tenho que me controlar, só isso.'' Pensou.

Logo após saiu enrolada na toalha e se atirando na cama. Olhou para seu celular, pegou o mesmo e ficou o segurando. Passou-se 10 minutos.

- Ah, uma mensagem só não vai fazer mal algum. - abriu seu celular e começou a digitar.

''Adorei hoje, principalmente a ultima parte. Espero que tenha gostado também. Espero que me perdoe de verdade sobre o lance da Bruna. Durma bem, minha linda. Beijos. Palloma.''

Procurou o nome da morena em sua lista telefônica, selecionou-a. Apertou o botão enviar e virou para o lado, adormecendo rapidamente.

Vanessa acordou no dia seguinte, sem despertador, como sempre acordava. Pegou seu celular para olhar a hora mas sem se importar, afinal, era sábado e ela não precisaria trabalhar. Viu que tinha uma mensagem, abriu-a e viu que era de Palloma, gelou. Leu a mensagem e automaticamente sorriu. Leu e releu a mensagem várias vezes.

Branca Como A NeveOnde histórias criam vida. Descubra agora