Uma forma de se redimir

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 – Capítulo 30 –

Uma forma de se redimir.

Ao contrário do que o Deidara imaginou o Naruto não foi levado para o apartamento do Madara, apenas o Izuna chegou por lá e sozinho. Os que estavam escondidos permaneceram para o caso de alguma movimentação estranha acontecesse. O Uchiha tirou o seu casaco de pele e o pôs sobre uma das cadeira onde o loiro e o Uzumaki tinham tomado chá, após isso ele se jogou no sofá da sala com as pernas para cima.

- Que inferno, Madara! – Ele gritou e jogou o controle remoto contra a parede, assustando os demais. – Achei que você deixaria que nós tivéssemos uma vida tranquila após aquela porcaria de assassinato. Por que diabos temos que seguir os passos do papai? O Fugaku deixou pra lá, eu deveria ter feito o mesmo, me juntado a ele. Ter uma vida de crimes tudo bem, agora ter uma vida de crimes contra a yakuza já é outra história.

O Fugaku e o Hiashi se entreolharam, o Deidara não parava de roer suas unhas de nervoso, como assim sua teoria estava errada? Se não levaram o loiro para lá, para onde então? O Konohamaru e o Menma tentavam acalmá-lo pondo uma de suas mãos em cada ombro do ômega, porém não era o bastante para deixá-lo tranquilo, afinal estava preocupado com o melhor amigo de seu alfa.

- Eu deveria ter contado tudo ao Fugaku e ter ficado do lado dele, mas aí aqueles babacas dos irmãos da Tsunade aparecem querendo vingança dos Uzumakis e Namikazes por sua irmã mais velha ter se casado com outro alfa. Ah, pelo amor de Rikudou! Deixa a mulher casar com quem ela quiser. E ainda mais, desenterrar uma história velha, eu nem tenho tempo pra isso. Agora pedirem ajudar para sequestrar meu próprio aluno é foda mesmo.

O Uchiha continuou se lamentando enquanto se despia sentado do no sofá. Por ele nem teria entrado naquela loucura, teria largado o Tobirama, entregado ele, o irmão dele e o seu irmão mais velho ao primogênito e chefe da yakuza, arrumado outro parceiro, saído da yakuza e vivido uma vida normal, feliz e como sempre quis: sendo um ômega professor universitário.

O moreno pôs sua roupa sobre o sofá e foi apenas de cueca até o banheiro, porém quando estava enchendo a banheira com água ele foi surpreendido por um cano gelado em suas costas. Suspirou pesadamente, já tinha ideia de quem poderia ser, só não achou que fosse ser pego assim tão rápido. Levantou suas mãos para o alto e se virou lentamente até estar cara a cara com o seu irmão mais velho.

- Oi, Fugaku. – Saudou com um meio sorriso sem graça. – O que faz aqui? Achei que estivesse com o Hiashi em seu escritório no hospital, ou até mesmo procurando pelo Naruto.

- Eu estou bem aqui. – O Hyūga se pronunciou entrando no banheiro, no entanto ao fitar o ômega de cima abaixo suas bochechas coraram automaticamente e ele virou de costas. – V-Vou esperá-los aqui fora. – Retirou-se do recinto, mas ainda assim ficou de guarda na porta.

- Sim, achamos que o Madara imaginasse isso, no entanto a chave de seu apartamento estava comigo desde a última vez que eu vim para a América, esqueci de devolvê-lo. – O alfa se explicou, ainda sério. – Quanto ao Naruto, bom, o Itachi juntamente com o Sasori e o Utakata foram atrás dele no hotel, porém não o encontraram lá, apenas um quarto vazio, não é engraçado?

- Haha, é. Muito engraçado. – O menor se forçou a rir. – Mas por que está me dizendo tudo isso?

- Ora, achei que fosse óbvio, não tenho tempo para seus joguinhos, Izuna, onde está o Naruto? – O Uchiha aproximou-se do mais novo tocando sua arma sobre o peito dele. O mesmo engoliu em seco e o Menma entrou no local com uma arma apontada para o mesmo. – O que está fazendo aqui, Menma?

Mar de rosas (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora