Capítulo 2

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Depois do que aconteceu nesse último mangá de BNHA, LÓGICO que iria ter att da fic, não daria pra deixar o dia MAIS importante dos Bakudeku de lado, né amores? Tô até agora vibrando de emoção com o que aconteceu, e só sei de uma verdade:

BAKUDEKU É CANON! ❤️

Capítulo revisado em: 27/09/2022


***

Izuku tinha seus grandes olhos verdes pregados sobre o celular. Estava paralisado. A tela do aparelho exibia os resquícios do que restou da chamada recém-encerrada. O ateliê estava uma verdadeira barafunda, mas ele seguiu aéreo, metido num estado de surrealismo e incompreensão.

Aquilo... era sério? Izuku realmente recebeu uma ligação do supermodelo da UA, Bakugou Katsuki, ou tudo não passou de uma peça pregada por sua imaginação fértil?

Ele estava arrumando suas coisas para almoçar quando recebeu a inusitada ligação de um número desconhecido, e sentiu-se muito grato por estar sentado quando a pessoa se identificou. Seu coração ainda pulsava descompassadamente no peito, e perguntou-se seriamente como diabos não teve um infarto.

Acima de tudo, o que mais dominava seu espírito era a confusão absoluta. O modelo fora objetivo, não lhe deu tempo de dizer mais que três palavras - Izuku confessava que a falta de voz, oriunda da surpresa por estar falando com quem estava falando, tratou-se da principal responsável. Bakugou apenas pediu para que ele o encontrasse em uma cafeteria dali a uma hora e encerrou a ligação antes que Izuku gaguejasse uma indagação perante o motivo de tal encontro insólito. Seguiria alimentando a avalanche de dúvidas por um bom tempo caso uma voz animada não o acordasse para a vida.

— Ei, Izuku! Almoça comigo? Tem uma padaria nova que serve pães de korone incríveis, você vai alucinar!

Izuku ergueu a cabeça e deu de cara com olhos felinos pertencentes a Toga Himiko. A face alva da moça estava habitualmente injetada por um leve rubor, e ele carregava a impressão de que essa particularidade se intensificava quando conversavam. Fosse a aparição repentina dela, fosse sua mente desordenada, Izuku levou um tempo para processar o convite.

— A-Ah... Eu — ele começou e se distraiu, olhos presos no caderno sobre a mesa. Na página aberta, um endereço anotado aos garranchos em razão de sua afobação anterior indicava a localização da tal cafeteria em que deveria se encontrar com Bakugou. Coçou a nuca e olhou-a. — Não vai ser possível, Toga-san... Tenho um compromisso de última hora, que, por sinal — interrompeu-se enquanto checava o relógio. Seus olhos se arregalaram. — Preciso me apressar!

Num pulo, ergueu-se, pegou a mochila e se precipitou à saída do ateliê, esbarrando em algumas pessoas que saíam para o almoço. O semblante surpreso de Toga não passou despercebido nem sua tentativa de questioná-lo sobre o tal compromisso, mas Izuku não tinha tempo para conversar; apenas fez uma nota mental de se desculpar com ela mais tarde.

O fato era que precisava deixar tudo em ordem antes de sair. Se encontraria o modelo dali a uma hora, deveria resolver algumas pendências com seus superiores, como avisar que daria uma saída que provavelmente extrapolaria o limite do horário do almoço e checar a rota que pegaria até a cafeteria cujo nome nunca ouviu falar.

A Torino estava bastante movimentada como sempre, mas Izuku não teve problemas para acertar tudo com a chefia e, após longos quarenta minutos no metrô, chegou à cafeteria com sucesso. Refletiu sobre nunca ter pisado naquela região de Tóquio... Era tudo bem chique - os estabelecimentos, as pessoas que andavam de lá para cá com inúmeras sacolas de grifes famosas nas mãos e até os cachorrinhos exalavam indiscutível pompa.

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