Capítulo 22

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Oiê, gente, dessa vez é a Sahh falando 😊👋 Essa é a primeira nota que faço nessa fic, e essa ausência não tem desculpa não, eu deixo pra Line mesmo. Acho que só confundiria. Primeiramente, sobre a votação, eu queria agradecer de coração, foram 83 respostas no total! O retorno foi mais incrível do que esperávamos, obrigada mesmo! 😃

Neste capítulo o vencedor do concurso ainda não será revelado. O motivo? Vocês verão 🙃 Mas aqui está o top três:

1° Bakugou — 42 votos (metade 😲) / 2° Todoroki — 16 votos / 3° Kirishima — 15 votos

Capítulo revisado em: 24/09/2023

***

Desde a saída da equipe, Izuku permaneceu no sofá com os olhos fixos na tela do notebook. Vez ou outra pescava um mochi de uma caixa ao seu lado, que Ochaco esquecera mais cedo. Não demoraria muito para o desfile começar, então buscava limpar a mente para assisti-lo o mais pleno possível.

Suspirou. Mais fácil falar do que fazer. Não estava feliz. Deprimia-se com a forma como terminaram as coisas. Sua equipe, ignorante da verdade, certamente achou sua escolha de não acompanhar o desfile para lá de exagerada, mas Izuku sabia ou pelo menos tentava se convencer de que não foi exagero. A insistência de Bakugou voltava a todo momento em seus pensamentos, irritando-o, e toda vez que parava para refletir sobre isso seu cérebro o recriminava e o mandava focar no concurso e em nada mais.

Despertou quando o site da Jeanist descongelou e imagens ao vivo do grande salão e da passarela vazia surgiram na tela. Endireitou-se; o desfile finalmente iria começar. De repente uma descarga de adrenalina percorreu suas veias, mandando seu desânimo embora. Estava ansioso para ver seu traje e a reação dos jurados diante dele, mas, lá no fundo, sabia que parte dessa inquietação também recaía sobre a certeza de que veria Bakugou.

Desconforto preencheu seu peito. Dali para frente seria dessa forma que teria acesso a ele: através de telas e revistas... Não que fosse novidade. Afinal, não era assim antes do concurso? Izuku o assistindo do outro lado? Teria apenas que se acostumar com isso novamente.

Respirou fundo e, após endireitar os óculos, focou-se na tela. Assistiria ao desfile, julgaria os trajes adversários e, dependendo do quão bons estes seriam, teria já uma noção de sua vitória ou fracasso. Não que desacreditasse no traje que criou; o caso era que Izuku o planejou tão do nada que, sinceramente, não sabia se ele seria um desastre ou um sucesso. A equipe pareceu adorá-lo, mas havia a chance de a comiseração deles por sua situação penosa ter influenciado seus julgamentos.

De verdade, não fazia ideia do que sairia do veredito final dos jurados.

De repente, batidas na porta interromperam seus pensamentos. Izuku franziu o cenho. Quem seria?

Antes que pudesse formular uma hipótese, ouviu o som do trinco se abrindo, e seu cérebro não trabalhou rápido o bastante para considerar todas as opções. Os primeiros que lhe vieram à mente foram Sero e Asui, que Izuku sabia ainda possuírem uma cópia de sua chave, mas havia outro indivíduo que ele se esqueceu de considerar e que o deixou em choque quando, após a porta abrir e bater, surgiu no hall.

Bakugou Katsuki. Bakugou, que vestia o traje de Izuku dos pés à cabeça, que tinha as bochechas coradas e que ofegava por provavelmente ter corrido.

Bakugou, que deveria, naquele exato momento, estar desfilando.

— Mas... como... o que está fazendo aqui?

Izuku mal se percebeu em pé. No sofá, o notebook continuava a exibir o desfile, sons de aplausos explodindo a cada instante, confundindo sua mente.

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