Capítulo 18

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Noite, noite~

O capítulo pode ser pequeno, mas o q acontece nele de pequeno NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA. Espero altos surtos de vcs ksksksks

Capítulo revisado em: 26/03/2023 Obs. Pequenas alterações serão feitas a partir deste capítulo, mas nada radicais, apenas para amarrar algumas cordinhas soltas que irão melhorar a coesão da fanfic.

***

"E o vencedor da segunda etapa do concurso Plus Ultra é...

... Bakugou Katsuki!"

Aquelas palavras, ditas na voz escandalosa de Presente Mic, repetiam-se na mente de Katsuki como uma vitrola defeituosa. Eram palavras que desde o início ele almejava escutar, mas, agora que as tinha, não conseguia crer que eram reais.

Katsuki venceu a segunda etapa. Passou por cima de todos, incluindo do Meio a Meio. Estava a um passo de ganhar aquele concurso. De novo. Exatamente o que queria.

Meia hora se passou desde o anúncio e sua ficha ainda não havia caído. Um embolado de emoções crescia em seu peito e adrenalina enchia suas veias. No momento, ele ainda estava na Jeanist; mais especificamente no ateliê onde a equipe o preparou horas mais cedo.

Não estava sozinho. Deku estava ao seu lado e tagarelava há mais de cinco minutos sobre os comentários da mídia em relação ao resultado. O contraste entre o silêncio de Katsuki e a voz vibrante de seu estilista era quase cômico, mas, por algum motivo, só conseguia pensar no fato de estarem ali, juntos e sozinhos.

Após o anúncio, Katsuki trocou de roupa e, no salão, recebeu parabenizações de outros competidores e convidados. Poderia se juntar a eles para comer e festejar, mas seus pés o guiaram às pessoas que ele verdadeiramente queria ver naquele momento: sua equipe. O clima no mezanino era de felicidade; todos vibravam e festejavam com as outras equipes — salvo a de Monoma, ausente —, que ofereciam seus sinceros parabéns.

Em meio aos abraços e apertos de mão, os olhos de Katsuki acompanharam Deku quando ele, num dado momento, afastou-se do grupo e, com os olhos presos no celular, deixou o local.

Sem pensar ou questionar suas ações, Katsuki o seguiu. Encontrou-o no ateliê. Deku não o viu; ele estava meio de lado, perto de uma mesa com réguas, tesouras e esboços, e falava com alguém ao telefone. Havia descartado o boné, então seus cachos rebeldes apontavam para todas as direções. A blusa de lã preta com o desenho de uma lontra contrastava com a pele alva de seu pescoço, que não mais apresentava o cachecol colorido que ele usava mais cedo.

E ele, assim como todos, estava radiante.

— Muito obrigado, Toshinori-san, de verdade! Não faz ideia de como fico feliz em ouvir isso... Sim, sim, estou em choque, nem dá pra acreditar... oh, você e a minha mãe assistiram ao desfile juntos na TV? É, eu fiquei nos andares de cima, mas consegui assistir tudo sim... Ah, oi, mãe! Você viu? Foi incrível, né? Minha ficha não caiu até agora, meu coração está acelerado, como se fosse explodir a qualquer momento!

Da porta, Katsuki assistiu à tagarelice dele sem saber o que sentir. Embora soubesse que Deku era um filhinho da mamãe, não esperava que a primeira atitude que ele tomaria ao vencer seria ligar para ela e Toshinori Yagi, em vez de comemorar com o resto da equipe.

Soltou o ar. Seu peito cresceu com um sentimento quente e desconhecido, mas indiscutivelmente bom.

Era a cara dele fazer isso.

— Sim, sim... tá bom, vou desligar agora. Eu e o resto do pessoal ainda temos que arrumar as coisas por aqui antes de irmos pra casa... Sim, prometo comer algo assim que chegar, mãe, não se preocupe — garantiu Deku, risonho. — Amanhã mesmo vou passar aí, depois do almoço provavelmente... mande minha gratidão ao Toshinori-san, tá? Te amo também, até.

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